Cirurgia
Parte da medicina que trata das doenças, lesões e deformidades por métodos de Manipulação ou operatório.
Local, em consultório, Hospital ou Odontologia onde são feitas cirurgias.
Trabalho de um cirurgião.
___ cardíaca, (ref. competências do especialista) Cinecoronariografia; Circulação extracorpórea; Hipotermia em Cirurgia cardíaca; Circulação assistida; Alterações do equilíbrio ácido-básico em Cirurgia cardíaca, com Circulação extracorpórea; Alterações da coagulação em Cirurgia cardíaca com Circulação extracorpórea; pós-operatório em Cirurgia cardíaca; Persistência do Canal arterial; Comunicação interatrial; Drenagem anômala total das veias pulmonares; Comunicação interventricular; “Atrioventricularis Communis”; anomalias congênitas das artérias coronárias; dupla via de saída do Ventrículo direito e Ventrículo esquerdo; coarctação da Aorta; estenoses pulmonares; Estenose aórtica congênita; Tetralogia de Fallot; Atresia da Valva tricúspide; Anomalia de Ebstein; transposição dos grandes vasos da Base; valvopatia mitral; valvopatia aórtica; próteses valvares cardíacas; Aneurisma da Aorta torácica; tumores do Coração; Tratamento cirúrgico da Insuficiência coronária; Complicações do Enfarte do Miocárdio - Tratamento cirúrgico; transplante Cardíaco; Tratamento cirúrgico do Bloqueio atrioventricular; pericardites. (Dr. Paulo M. Pêgo Fernandes)
___ de Cabeça e pescoço, (ref. competências do especialista) Procedimentos cirúrgicos:'' esvaziamentos cervicais; Tratamento dos tumores da Glândula Parótida; Tratamento dos tumores das glândulas submandibular e sublingual; Tratamento dos tumores do tegumento da Cabeça e do Pescoço; Tratamento dos tumores da Nasofaringe; Tratamento dos tumores da Orofaringe; Tratamento dos tumores da Hipofaringe; Tratamento dos tumores da Laringe; Tratamento dos tumores da Cavidade oral; Tratamento dos tumores da Mandíbula; Tratamento dos tumores do nariz e das fossas nasais; Tratamento dos tumores dos seios paranasais; Tratamento dos tumores da região orbitária; Tratamento das afecções congênitas de Cabeça e Pescoço; Tratamento dos bócios; Tratamento dos cânceres da Tireóide; Tratamento do Hiperparatireoidismo; Tratamento dos tumores nervosos periféricos e vasculares de Cabeça e Pescoço. Como competências não-exclusivas da especialidade, foram apontadas a Cirurgia reparadora dos tumores de Cabeça e Pescoço e o Tratamento dos traumatismos cervicais. (Fundap modificado)
___ e gravidez, intercorrências cirúrgicas no Ciclo grávido-puerperal.
Problemas da alçada do cirurgião no decorrer da Gravidez.
Não se pode dissociar o homem do meio ambiental, para encarar seus problemas deve-se considerar onde ele vive.
Dificuldade em se confrontar resultados em populações com Estado nutricional diferentes.
Infecção não obstétrica pode ocorrer na mulher desde o início da Gestação até o final do Puerpério.
Grande Incidência da Infecção nas desnutridas em decorrência da baixa Resistência.
Em parturientes desnutridos, os óbitos ocorrem em 1,1% dos quais um terço por infecção, sendo que 0,07% destes casos devidos à Infecção não obstétrica, tais como: tuberculose, peritonite, Abscesso Hepático amebiano roto, apendicite, hepatite e Peritonite séptica.
Freqüentemente aparecem infecções urinárias, em decorrência das compressões pelo Útero grávido dos Órgãos pélvicos. Vale lembrar, em primeiro lugar, a Dificuldade de Eliminação da Urina pela Compressão da Bexiga. Nos primeiros meses de Gravidez a Bexiga comprimida pelo Útero desencadeia Micções freqüentes e incompletas deixando resíduo. Este fica Sujeito facilmente à proliferação de germes. Com o progredir da Gravidez a Compressão ocorre em níveis mais altos como o dos ureteres. A Compressão deste pode determinar a Estase urinária da pélvis renal e nos cálices, propiciando a Infecção. A coexistência de Doença renal cria, indiscutivelmente, condições para a proliferação de microrganismos. Evidentemente, a Desnutrição sempre será fator predisponente básico para condicionar território propício à Infecção.
A Úlcera péptica, aquela que ocorre no Estômago ou no duodeno, tem sua Sintomatologia atenuada durante a Gravidez.
A gravidez, provavelmente pelas Alterações metabólicas e hormonais, interfere na fisiopatologia da Úlcera do Estômago.
A Mucosa gástrica é assim protegida e a Sintomatologia desaparece nesse Período.
Colecistite calculosa, Inflamação da Vesícula biliar acompanhada de pedra tem a Incidência maior em mulher do que no homem. É maior ainda seu aparecimento nas mulheres que referem Gravidez em seus antecedentes, comparando com a população daquelas que não registram esse comemorativo.
Colite ulcerativa, Doença caracterizada por numerosas úlceras do Intestino intimamente relacionada ao Estado emocional das pacientes.
A Colite ulcerativa em pacientes grávidas foi descrita pela primeira vez em 1909 (Gossage).
Ileostomia, um Tipo de Ânus artificial feito pelo cirurgião quando resseca o Intestino grosso e não há condições de implantar o Intestino delgado no Períneo no local natural do Ânus.
A Paciente portadora de Ileostomia apresenta, no decorrer da gravidez, além de todos os problemas da esfera psíquica, maior Risco à Infecção agravado pela Deficiência alimentar de Base.
O Parto vaginal é, entretanto, geralmente possível.
Não há comprovação de que a Ileostomia constitua indicação para cesárea. Há, entretanto, grande Risco de infecção, principalmente no Puerpério.
Hemorróidas, Varizes das veias do Ânus.
Tratamento cirúrgico, consiste na ressecção dessas veias. É chamado Hemorroidectomia. Tem indicação no pós-parto e é justificada pela resolução definitiva do problema. Schottler, Balcos e Goldberg (1973) estudaram 98 casos apresentando, entre outras vantagens em operar no 2o ou 3o dia após o parto, o Fato da Criança Poder ficar com a mãe no Hospital e esta não necessitar de outra internação. O Abdome Agudo é Processo patológico que exige rápida Intervenção do cirurgião. Várias são as causas que levam a essa manifestação dramática.
Abdome agudo, quadro cirúrgico de grande Risco e que obriga portanto a Procedimento correto. Compreende-se facilmente que na gravidez, pelas naturais modificações anatômicas, e particularmente no momento do parto, haja Alterações que por si sós sejam suficientemente capazes de modificar o quadro clínico.
Pancreatite aguda ocorre com raridade na gestante, seu quadro alarmante pode simular um Abdome Agudo cirúrgico.
Laparotomia corresponde a Incisão cirúrgica para atingir os Órgãos abdominais por si só e pelas circunstâncias que envolve, como anestesia, cicatrização, etc., constituem um Risco para a Gestante e para o Feto.
Apendicite aguda, intercorrência rara.
Os elementos para seu Diagnóstico podem ser mascarados pelos problemas comuns da Gravidez quando ocorre no primeiro trimestre da gravidez, onde o vômito é mais freqüente, esse dado que é prodrômico na Apendicite aguda não é tomado com seu significado correto. A dor do Trabalho de Parto pode mascarar a dor da apendicite. Aqui ainda com o Agravante da modificação da posição. O Diagnóstico torna-se difícil e a Dificuldade varia com o Período que ocorre. A Cirurgia não precipita o Parto.
A rotura de Órgãos é Afecção muito rara entre as gestantes. Acreditamos que os mais das vezes decorra de Traumatismo sobre Órgãos doentes.
A rotura de Vesícula biliar é Afecção raríssima.
A rotura de Fígado é, também, muito rara. O primeiro Caso foi relatado por Abercrombic em 1844. Há coerência entre os autores no que diz respeito à Etiologia. Todos responsabilizam a Hepatomegalia associada a pequenos traumas. A Incidência relatada entre gestantes é, entretanto, maior do que a observada na população que apresenta apenas Fígado aumentado. Ela ocorre nos casos citados na literatura sempre nos estados finais da Gravidez. Esses fatos levam a estabelecer Nexo entre ambos.
A rotura de Baço é outro fator registrado na literatura e aparecendo também na correlação positiva com o Aumento do Órgão - a Esplenomegalia.
A rotura do rim é ocorrência rara e sempre relacionada com Doença renal como: cálculo, tuberculose, neoplasia, infarto, nefrite, colagenose, rim policístico, Aneurisma renal.
A Hidronefrose pode, no decorrer da gravidez, crescer de tal maneira a simular Cisto de Ovário. Raríssima.
A rotura de Aneurisma cerebral em mulher grávida é rara.
A Cirurgia cardíaca no decorrer da Gravidez é problema que muitas vezes entra em cogitação.
A coarctação de Aorta é um Defeito que determina um Estreitamento dessa Artéria. Seus achados em mulheres grávidas é ocorrência muito rara. A Cirurgia poderá ser feita durante a gravidez, mas a Mortalidade é elevada.
O grande problema das pacientes com essa Doença é que com o Estreitamento da aorta, as artérias que irrigam o Útero levam pouco Sangue. Há, pois, baixo fluxo para o Feto.
O hipertireoidismo é Doença metabólica caracterizada pelo Aumento da Função da Glândula Tireóide. Seu aparecimento em Paciente no decurso de Gravidez é muito raro.
O Hiperparatireoidismo é Doença decorrente do Aumento de Secreção do Hormônio de pequenas glândulas que ficam junto à Tireóide e que regulam o Metabolismo de Cálcio e do Fósforo aparecendo Calculose renal, Úlcera péptica e Criança apresentando Tetania. Esta Tetania é explicada pela Inibição das paratireóides da Criança em decorrência dos elevados níveis hormonais da mãe.
Problemas vasculares com freqüência e de natureza Estética que interferem na esfera psicológica da mulher, Trombose venosa profunda ocorre com mais freqüência após o Parto. Raramente ocorrem na Área dos Linfáticos. Nestes, apenas as pacientes com linfedemas, edemas endurecidos de membros inferiores, têm Sintomatologia agravada e seu Tratamento dificultado pela impossibilidade da Paciente manter-se durante os períodos finais da Gravidez na posição de Trendelenburg.
As Varizes merecem um capítulo especial dentro dos problemas da Gravidez. Como não sabemos a Etiologia das Varizes temos que ponderar os fatores predisponentes e os desencadeantes. No que diz respeito aos predisponentes devemos analisar os fatores gerais de Variação: sexo, idade, Tipo constitucional e Grupo étnico. Sexo: sabemos que as Varizes incidem quatro vezes mais nas mulheres do que nos homens. Idade: também sabemos que um terço da população depois dos quarenta anos apresenta Varizes. Tipo constitucional: sabemos também que ela é mais freqüente nos brevilíneos do que nos longilíneos. Grupo étnico: as Varizes são mais freqüentes nos brancos que nos demais grupos étnicos.
Ainda entre os fatores predisponentes pode-se lembrar a Hereditariedade. Não se pode, categoricamente, responsabilizar esse fator, entretanto, sabe-se que existem famílias inteiras onde o aparecimento de Varizes é uma constante.
Talvez seja algum fator que determina menor Resistência da Parede da Veia.
Fatores hormonais são estudados para que se ajuíze sua Responsabilidade no aparecimento de Varizes. Assim, observa-se que elas aparecem com mais freqüência nas ocasiões em que a mulher apresenta Alterações fisiológicas de seu equilíbrio hormonal: na puberdade, quando por ocasião da menarca, na Menopausa e, principalmente, nos períodos gravídicos.
O uso dos anticoncepcionais com estrutura química hormonal tem desencadeado o aparecimento de problemas venosos, alguns deles reversíveis pela simples Suspensão do uso da Droga. No Caso da grávida é bom lembrar que além das modificações hormonais, o volume aumentado do Útero leva também à Compressão que ajuda a dificultar o Retorno venoso provocando uma Insuficiência valvular e conseqüente sobrecarga com repercussão para as veias superficiais que se alteram e se tornam varicosas.
Outros fatores interferem como a frouxidão dos tecidos pelo edema, as limitações progressivas do exercício, etc., agravam o quadro. As veias tornam-se tortuosas (varizes) e muitas vezes descompensam-se levando ao aparecimento de edemas de um lado ou até mesmo bilateralmente.
A Gravidez pode contribuir como fator predisponente ao lado dos demais ou como fator desencadeante ou, se já havia o problema, como Agravante.
Evidentemente permanecemos no campo das conjecturas.
A Trombose venosa profunda, comumente conhecida como Flebite, é um fantasma que atemoriza a Gestante e seu médico. Era muito comum no Puerpério antigamente. Hoje, com o levantar precoce, acredita-se que sua Incidência tenha diminuído, pelo menos aparentemente. Assim afirma-se porque estatísticas recentes têm demonstrado sua Incidência muito grande quando ela é procurada. Acredita-se que ao se dar fé nessas estatísticas, elas continuam em grande número apenas de formas menos alarmantes.
Os especialistas usam convencionalmente o termo Flebite para as inflamações das veias superficiais. Quando o Processo toma o Sistema venoso profundo preferem chamá-la de Trombose venosa profunda. Como disse, é convencional e o Hábito levou a essa preferência. Entretanto, esse Fato carece de Base fisiopatológica, mas serve para dissipar uma dúvida sem muita importância que levava a tergiversações em torno da tromboflebite e Flebotrombose.
Desde o tempo de Ascholf tem-se como responsável pelo Processo três fatores a saber: Lesão da Parede da veia, Estado de coagulabilidade sangüínea e Estase do Sangue na região.
O progressivo Aumento do Útero leva normalmente à crescente Compressão das grandes vias de Drenagem venosa dos membros inferiores. Sem falar em condições especiais de Gestação que muito freqüentemente retêm a mulher acamada por longos períodos. Por si sós esses fatos propiciam uma das três condições para se estabelecer a Trombose venosa profunda.
A Embolia pulmonar decorrente do desprendimento de um Trombo vindo de uma Veia que apresentou Trombose venosa profunda ou mesmo Flebite Superficial. Pode ocorrer mais freqüentemente nesse Período da vida da mulher. Três situações podem ocorrer: Embolia maciça, ocluindo toda a Artéria pulmonar com êxito letal rápido; segunda situação o Êmbolo oclui parcialmente a Artéria pulmonar ou totalmente um de seus ramos. O quadro também dramático mas com possibilidade de sobrevida. Finalmente um terceiro grupo reúne os casos de pequenas embolias e que freqüentemente recidivam. No primeiro Caso o doente morre. No segundo o Diagnóstico é difícil e exige a instalação da Circulação extracorpórea para permitir oxigenar o Paciente enquanto é manuseado para Diagnóstico. Finalmente na terceira situação nas embolias pequenas e recidivantes impõe-se Ligadura de Veia cava Inferior ou a Implantação de um Filtro ou de um grampo ou mesmo da construção de rede com malhas de fio Tecido In loco interceptando a passagem do Êmbolo.
___ eletiva, Sin. operação programada.
Operação que pode ser marcada com antecedência (não é urgente).
Elas apresentam grande Interesse não só entre nós como também nos países adiantados. Sabe-se que os Estados Unidos têm, per capita, em relação à Inglaterra, o dobro do número de operações. Durante muito tempo, atribuiu-se esse Fato ao Interesse do médico americano em ganhar dinheiro. Tal idéia foi removida com o Trabalho de Bunker (1974), que fez um levantamento entre os Médicos e suas esposas (que não pagam médico) e observou que, nos estados intervencionistas, o Índice de operações a que elas são submetidas é igual ao da população em geral, o que mostra não ser o Interesse monetário que influencia o número elevado de operações. Observou que, entre os fatores a forçar a indicação cirúrgica, estavam as Companhias de Seguro, que exigem, para fazer Seguro de Saúde ou de Vida de uma mulher depois da menopausa, que ela seja histerectomizada.
A incorporação de novos conhecimentos apresenta reflexos na indicação dos procedimentos cirúrgicos. Assim, antigamente, ter veias visíveis era ter Varizes ou, no mínimo, tendência para tal. Esse Fato dificultava ao Indivíduo arranjar emprego; conseqüentemente ele acabava sendo operado para conseguir trabalhar. Hoje, com o advento da Ponte de safena, preserva-se ao máximo esta veia, pois não se pode desprezar o Enxerto ideal que o doente carrega consigo.
A comparação do resultado do Tratamento cirúrgico com o clínico é, às vezes, feita de maneira equivocada, pois considera somente o tempo de sobrevida, esquecendo-se de levar em conta a melhor Qualidade de vida que a operação propicia.
Um dos maiores índices de cesáreas entre os países é o nosso. Entretanto, não se pode esquecer que a paciente, na grande maioria das vezes, força esse Tipo de Parto.
Há procedimentos de difícil comprovação quanto à sua indicação correta. Assim, como melhor maneira de controlar as operações indevidas, resta o exame anatomopatológico sistemático de toda peça operatória.
A operação cirúrgica, pela sua natureza artesanal, sofre influência do fator humano de cada profissional e, conseqüentemente, dispõe de mecanismos de Controle menos exatos, em que os critérios de Avaliação têm menor precisão quando comparados com os demais Procedimentos médicos. Considere-se ainda que o êxito profissional do cirurgião depende de sua experiência pessoal. É impossível garantir, com absoluta certeza, quando o Procedimento foi correto ou indevido. Esse dilema, quando existe, é problema de foro íntimo. A resposta ficará na Consciência do cirurgião.
___ estética, (ref. competências do especialista) Face e Pescoço - Anatomia aplicada a ritidoplastia; ritidoplastia facial; procedimentos ancilares; ritidoplastia Frontal; ritidoplastia cervical; “peeling” químico; dermabrasão + ritidoplastia facial; blefaroplastias; ritidoplastia secundária e ritidoplastia em homens; osteotomias estéticas da Face; Rinoplastia - princípios gerais e técnicas. (Lipodistrofias e lipoaspiração) - lipoaspiração, princípios gerais; lipoaspiração: evolução Técnica e conceitos atuais; lipodistrofias dos membros superiores e inferiores; lipodistrofias da face, Tronco e do Abdome. (Glândula mamária) - Ptose mamária: correção cirúrgica; mastoplastia de Aumento; mastoplastia redutora. (Abdome) - abdominoplastias; Plástica Umbilical. (Dr. Wilson Rubens Andreoni)
___ fetal, cirurgia, endoscópica ou não, feita no Feto dentro do Útero.
V.g. Exposição cirúrgica do feto, correção de Defeito Congênito pela Dilatação da faringe, retorno à Cavidade uterina.
Outro exemplo, e mais antigo, é a correção de Comunicação interatrial pela Sutura da Parede dilatada do Átrio ocluíndo o Anel de Comunicação.
___ gastrenterológica, (ref. competências do especialista) Vias de acesso: exposição da Cavidade buco-faríngea; cervicotomia; toracotomia; Laparotomia; exposição da Cavidade anorretal; acesso ao retroperitôneo e Mediastino; acesso às lojas infradiafragmáticas. Procedimentos cirúrgicos: Esofagostomia cervical; esofagectomia transpleural; esofagectomia transmediastinal; Gastrostomia; Gastrectomia parcial ou total; gastroplastia; Vagotomia; hiatoplastia diafragmática; Valvuloplastia esofago-gástrica; cardiomiotomia; piloroplastia; colecistostomia; Coledocotomia; papilo-esfincteroplastia; hepatectomia regrada; duodeno-pancreatectomia cefálica; Anastomose biliodigestiva; Anastomose pancreato-digestiva; Anastomose gastrojejunal; ressecção de divertículos Digestivos; enterectomia; Jejunostomia; Ileostomia; enteroptiquia; Apendicectomia; Cecostomia; Colostomia; hemicolectomia; Colectomia; proctocolectomia; Amputação abdomino-perineal; retopexias; interposições de Segmento Entérico; Hemorroidectomia; Drenagem de lojas perianais; esfincterotomia anal; fistulectomia perianal; fissurectomia anal; abaixamento Entérico endoanal; esplenectomia; Tratamento de Varizes de Esôfago; pancreactomia Caudal; Anastomose venosa do Sistema porta; exérese de tumores e cistos retroperitoneais; exposição da Veia cava abdominal; omentectomia; omentoplastia; drenagens cervicais; drenagens torácicas; drenagens abdominais (ântero-laterais e pélvicas); Tratamento da Obstrução intestinal; Traqueostomia; Dissecção de Veia Superficial; Cateterismo de Veia. (Fundap modificado)
___ não eletiva, Sin. operação não eletiva (mais correto mas não usual).
Cirurgia de urgência.
___ pediátrica, (ref. competências do especialista) Procedimentos gerais: venossecção, traqueostomia, Drenagem torácica, instalar catéter para Diálise peritoneal. Operações de recém-nascidos e lactentes: Tratamento cirúrgico da Atresia de Esôfago; colestases; obstruções do Trato digestivo de qualquer Etiologia; Estenose hipertrófica do Piloro; hérnias diafragmáticas; duplicações do Trato alimentar; Enterocolite necrosante; megacólon Congênito; anomalias anorretais; Teratoma sacrococcígeo; Onfalocele e Gastrosquise; higromas e hemangiomas. Operações em crianças maiores: doenças polipóides; doenças inflamatórias do Intestino; malformações urogenitais; estenoses esofágicas; Refluxo gastresofágico e hérnias hiatais; megaesôfago; cistos e tumores mediastinais; Complicações dos empiemas e infecções pulmonares; Patologia cervical; tumores abdominais; doenças pulmonares. Saber orientar: extrofias vesicais; epispádias; hipospádias; intersexo; Fissura lábio-palatinas. Conhecer para diagnosticar e orientar: as afecções cirúrgicas da Criança; afecções clínicas que se apresentam como Diagnóstico diferencial com processos cirúrgicos, ou que podem interferir no ato cirúrgico ou na evolução pós-operatória; o Paciente no pré-operatório; as Alterações que podem ocorrer no pós-operatório; manejo de Nutrição parenteral prolongada; saber manejar respiradores infantis e monitores; conhecer as possibilidades oferecidas pela Endoscopia; substituição do Esôfago; Hipertensão arterial; hepatectomias; pancreatectomias. (Fundap modificado)
___ plástica, (ref. competências do especialista) Cirurgia reconstrutura geral: transplante de tecidos; Tratamento das feridas; retalhos; expansores; Cirurgia do Traumatismo das partes moles da Face; noções de microcirurgia; quelóides e seus problemas; Anestesia geral e local em Cirurgia Plástica. Cirurgia da Mama: mastoplastia de Aumento; mastoplastia redutora; Cirurgia mamária estético-terapêutica; reconstrução mamária; reconstrução da Placa aréolopapilar; correção de malformações congênitas mamárias; Ginecomastia. Cirurgia dos queimados: queimado - fase aguda; queimado - fase crônica; Tratamento das seqüelas; Queimadura da mão; conceitos e Classificação; fisiopatologia; queimaduras - aparelhagem especial. Cirurgia reparadora oncológica: tumores cutâneos; Cirurgia reparadora de Cabeça e Pescoço; Cirurgia reparadora em tumores ósseos e de partes moles; Reparação de seqüelas actínicas. Cirurgia reconstrutora em traumato-ortopedia: úlceras de Decúbito; conduta nos grandes esmagamentos dos membros; Reparação das úlceras dos membros; Anatomia cirúrgica dos membros. Cirurgia das deformidades congênitas: deformidades congênitas do Pavilhão auricular; Cirurgia das fissuras labiopalatinas; fundamentos das malformações congênitas e suas síndromes; hipospadia, Epispadia e extrofia da Bexiga; Cirurgia do intersexo e Agenesia genital; Cirurgia das fissuras faciais; conceitos ortodônticos e foniátricos nos fissurados. Cirurgia da mão: Tratamento imediato da mão traumatizada; Anatomia funcional e cirúrgica da mão; Propedêutica da mão; imobilização, curativos especiais e problemas funcionais; Tratamento das seqüelas de traumatismos da mão; Contratura de Dupuytren; lesões neurotendinosas do Membro superior. Microcirurgia: retalhos livres; reimplantes; microcirurgia dos nervos periféricos; Paralisia facial; reparações em outras especialidades (trompas, deferente); microcirurgia experimental; transplantes livres complexos. Cirurgia craniomaxilofacial: Cirurgia das fraturas do maxilar, Mandíbula e nasal; correção cirúrgica das malformações ósseas da Face; problemas da Oclusão dentária; distúrbios da Articulação temporomandibular; cirurgias das fraturas complexas da Face. (Fundap modificado) Cirurgia Plástica Geral - Anatomia e fisiopatologia normais da Pele; transplantes de tecidos implantes; retalhos musculares, músculo-cutâneos e fasciocutâneos; cicatrização das feridas. Quelóides e cicatrizes hipertróficas; tumores cutâneos (benignos e malignos); embriologia das malformações congênitas; microcirurgia - princípios gerais. Queimaduras - conceitos e Classificação; fisiopatologia - resposta metabólica do queimado; queimado, fase aguda; queimado, fase crônica; Tratamento local. Técnicas e táticas cirúrgicas; seqüelas; queimaduras complexas, em crianças, da face, da mão. Cabeça e Pescoço - Anatomia básica; tumores da Cabeça e pescoço, em geral; reconstrução das diferentes Regiões da cabeça e Pescoço; traumatismos de partes moles; fraturas dos maxilares, dos molares e assoalho de órbita, dos ossos nasais, múltiplas e complexas da Face; fissuras faciais e palatinas; o preparo do Paciente fissurado; fissuras labiais - queiloplastias; Fissura palatina - palatoplastias; Seqüela das queiloplastias e palatoplastias; deformidades congênitas e adquiridas do Pavilhão auricular. Reconstrução de orelha; Paralisia facial; a microcirurgia na reconstrução da Cabeça e Pescoço. Região nasal - o nariz do Paciente fissurado; rinosseptoplastias e laterorrinias; nariz negróide; tumores nasais e Rinofima; reconstrução parcial e total do nariz. Região peri-orbitária - a importância da Cirurgia peri-orbitária; noções anatômicas e funcionais; Ptose palpebral; reconstrução parcial e total das Pálpebras; ectrópico, Entrópio e Lagoftalmo; Tratamento cirúrgico das exoftalmias após tirotoxicoses; deformidades congênitas das Pálpebras; reconstrução de fundos de Saco conjuntivais. Mão - Anatomia funcional e cirúrgica da mão; Propedêutica da mão; princípios gerais do Tratamento da mão; Tratamento das seqüelas de traumatismos de mão; Contratura de Dupuytren e Volkmann; lesões neuro-tendinosas do Membro superior; tumores de mão - princípios básicos; a microcirurgia na reconstrução da mão. Tronco e membros inferiores - Anatomia cirúrgica do Tronco e do Membro inferior; conduta nos grandes esmagamentos de Membro inferior; úlceras de Decúbito (pressão) e úlceras neurovasculares; reconstrução de membros inferiores. Aparelho uro-genital - hipospádias, epispádias e extrofia de Bexiga; reconstrução do Aparelho genital feminino; Genética médica aplicada á Cirurgia Plástica; reconstrução da Bolsa escrotal; Cirurgia do intersexualismo. Região mamária - ginecomastia, Amastia e polimastia; tumores da Mama; deformidades da Glândula mamária; reconstrução imediata da Mama pós-mastectomia; reconstrução tardia da Mama pós-mastectomia. Região abdominal - reconstrução da Parede abdominal; reconstrução de Umbigo. Complementares - Cirurgia Plástica na Criança; tumores malignos e seus problemas; quelóides e seus problemas; instalações e funcionamento de Unidade de Tratamento de Queimados; seqüelas cirúrgicas de fissuras lábio-palatinas: Tratamento complementares; conceitos de foniatria e Reabilitação da voz; úlceras de Pressão e problemas do Paciente paraplégico; Calvície e métodos de correção; expansores cutâneos; Anestesia em Cirurgia Plástica; intersexualismo: indicações cirúrgicas; cirurgias múltiplas; substâncias aloplásticas em Cirurgia Plástica: princípios básicos; Enxerto gorduroso: princípios básicos. (Dr. Wilson Rubens Andreoni)
___ Plástica: Dano estético, a Cirurgia Plástica ocupa, na problemática do Erro médico, uma situação peculiar, pois o Risco indiscutivelmente alto que ela envolve é de um Tipo diferente, indissoluvelmente ligado a um juízo de valor que está relacionado com o resultado da Intervenção cirúrgica. Por isso, ela é encarada de modo especial pela Justiça: enquanto o exercício de toda a medicina, da perspectiva legal, se faz por um contrato de meio, a Cirurgia Plástica e, dentro dela seu aspecto estético, é considerado como contrato de resultado. Embora a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Estética e Reconstrutiva tenha se empenhado em fazer valer a natureza do contrato como sendo de meio, também para a Estética não há receptividade desse conceito entre os juristas. O médico em geral é obrigado, seja moral ou legalmente, a oferecer ao seu Paciente tudo o que a medicina dispõe de melhor e de moderno sem, contudo, ser obrigado a curá-lo. Em outras palavras, o médico que aceita o referido contrato é obrigado a cuidar do doente e não a curá-lo. Ele, pelo vínculo implícito que ocorre no simples ato de ser procurado para uma consulta, por Parte do paciente, e, de sua parte, aceitar fazê-la, está assumindo implicitamente tal contrato. Entretanto, do cirurgião plástico, pelo Fato de não estar tratando de uma doente, mas de uma Pessoa sadia que deseja melhorar sua Aparência ou mesmo mudar para, a seu ver, melhorá-la, é exigido que consiga o que o Paciente deseja e a que ele se propõe. Em decorrência dessas circunstâncias - Paciente não ser doente e desejar melhorar a Aparência - é que dele se exige mais. Uma vez que, no íntimo, a esperança de Beleza é ilimitada e se altera a todo o momento pelos novos paradigmas que o cinema e a televisão oferecem, as expectativas das pacientes lidam com o reino da fantasia. Diante da peculiaridade que a especialidade apresenta, o cirurgião plástico deve ter maior preocupação que os demais no Sentido de documentar sobejamente os casos de seus pacientes. Essa documentação deve ser rigorosamente padronizada. As fotografias devem ser tiradas antes, durante e depois da operação, com exposições frontais e de ambos os lados e, se for o caso, oblíquas. A padronização deve ter em vista o fundo da fotografia, as referências de escala, a data, a natureza do filme, sua Sensibilidade e a iluminação. O planejamento da operação pode ser feito com os recursos do computador, mas estes devem ser usados também para confronto com os resultados pós operatórios. O planejamento operatório desenhado na Pele imediatamente antes da operação, os momentos importantes da operação, bem como seu final, devem também ser fotografados. O pós-operatório merece a mesma Atenção. Esses elementos permitem ao Paciente o confronto de como era e como está e ao médico a prova do êxito ou malogro de sua arte. Todas essas precauções servirão para o Paciente sentir as mudanças e o cirurgião se proteger de eventual insatisfação do Paciente com a Beleza almejada.
___ reparadora, Parte da Cirurgia Plástica que se ocupa em restaurar as lesões traumáticas [queimaduras] ou congênitas [fissura patalatina].
___ ___ com a Cirurgia Estética e a construtiva integram a Cirurgia Plástica.
___ torácica, (ref. competências do especialista) Anatomia cirúrgica do Tórax; Traumatismos do tórax; punção e Drenagem do Tórax; Traqueostomia; punção-biópsia da Pleura; Biópsia de pulmão; deformidades da Parede torácica; Osteomielite e condrite da costela; tumores da Parede torácica; Pneumotórax; Hemotórax e Fibrotórax; Empiema do Tórax; tumores da Pleura; Fístula arteriovenosa congênita do pulmão; Abscesso do pulmão; Micoses e parasitoses pulmonares; bronquectasias; cistos pulmonares; Tumores benignos do pulmão; tumores malignos do pulmão; Tratamento cirúrgico de metástases pulmonares; princípios gerais de Técnica nas ressecções pulmonares; Embolia pulmonar; transplante de pulmão; mediastinoscopia; tumores do Mediastino. (Dr. Paulo M. Pêgo Fernandes) Procedimentos diagnósticos: Broncoscopia; mediastinoscopia; mediastinostomia; pleuroscopia; Biópsia do pulmão e da Pleura; Biópsia pré-escalênica (incluindo o Linfonodo do Ângulo venoso). Procedimentos clínico-cirúrgicos: doenças e malformações da Parede torácica, incluso o Diafragma; doenças da Cavidade pleural, tais como empiema, hemotórax, Pneumotórax e Derrame pleural por metástases pleurais; doenças pulmonares, como as neoplasias e as supurações pulmonares crônicas (abcesso, bronquiectasias, cistos infectados); Traumatismo do Tórax: Tórax instável, rupturas do diafragma, fraturas de costela e externo, Pneumotórax aberto e fechado, hemotórax, tamponamento cardíaco, rupturas de Traquéia e brônquios. Doenças do Mediastino: tumores; mediastinites. (Fundap modificado)
___ vascular, especialidade cirúrgica que estuda e trata dos problemas da Angiologia. Os pioneiros da Cirurgia Vascular podem ser lembrados como sendo John Hunter, tratando o Aneurisma da Artéria poplítea em 1728; depois, Rodolfo Matas, fazendo a Endoaneurismorrafia de Aneurisma traumático da Artéria braquial esquerda, para depois em 1892 aparecer Willin Halstead, tratando de problemas no Desfiladeiro. No início do século apareceram Alexis Carrel e Guthrie com a Cirurgia Vascular experimental, fazendo o primeiro transplante de veia, em Lion. René Leriche, em 1925, introduziu nos Estados Unidos da América do Norte a Simpatectomia no Tratamento da Isquemia dos membros. Júlio Diez, da Argentina, foi outro que muito contribuiu no desenvolvimento da especialidade. Reynaldo dos Santos idealizou a trombendarteriectomia. Robert Gross, em 1945, introduziu o Homoenxerto. Jacques Oudot reconstruiu a Bifurcação aorto-ilíaca. Em 1948, Jean Kunlin introduziu a Derivação (by pass). Em 1952, Charles Dubost tratou o Aneurisma da Aorta abdominal. Arthur Voorheer introduziu os enxertos sintéticos e, na mesma ocasião, J. B. Kinmonth desenvolvia a Linfografia. As grandes etapas da Cirurgia vascular, entretanto, podem ser marcadas pela introdução da Simpatectomia no Tratamento da Isquemia; da Heparina no Tratamento das tromboses e dos substitutos arteriais nas restaurações arteriais.
(ref. competências do especialista) Diagnosticar e tratar: doenças arteriais, venosas e linfáticas, compreendendo - isquemias agudas dos membros; Insuficiência arterial crônica; doenças degenerativas (arteriosclerose); Traumatismo arterial (agudo e seqüelas); doenças inflamatórias (arterites); doenças funcionais (síndrome de Raynaud, acrocianose, livedo reticularis, causalgia); Insuficiência venosa aguda; Trombose venosa aguda; Embolia pulmonar; Linfopatias (linfangite, linfedema, fibredema); Radiologia Vascular. Exames angiográficos; exames por punção arterial e por Cateterismo (aortografia, arteriografia, flebografia, linfografia); exames por Cateter (embolização, angioplastia); exames que utilizem métodos não-invasivos; Diagnóstico pelo Doppler Ultra-som. (Fundap modificado) Intervenções no Segmento aorto-ilíaco (implante de próteses, endarterectomias, aneurismectomias); intervenções no Segmento femero-poplíteo (enxertos arteriais com Veia safena invertida e in situ, endarterectomias, revascularização de artérias distais); procedimentos nas obstruções arteriais agudas (embolias, tromboses e traumatismos); Simpatectomia cérvico-torácica e lombar; Tratamento da Síndrome do Desfiladeiro; escolha e utilização do substituto arterial ideal; reimplantes de membros em vários segmentos; Impotência sexual Vascular; moléstia Vascular do Trabalho; intervenções em artérias viscerais (carótidas, renais, mesentéricas); procedimentos variados ou alternativos (fístulas arteriovenosas, arteriografias, fístulas para hemodiálise, hemangiomas); procedimentos em cirurgias venosas (safenectomias interna e externa, Ligadura de comunicantes, Tratamento cirúrgico de lesões valvulares venosas; síndromes pós-flebíticos); procedimentos em amputações de níveis variados e Tratamento do “pé diabético”; próteses de membros inferiores e superiores; Reabilitação do amputado. (Fundap modificado)
(ref. CID10) Assistência por Lesão fetal (suspeitada) causada por Cirurgia intra-uterina, (O35.7)
Cirurgia cesariana, (O82.9)
Cirurgia profilática não especificada, (Z40.9)
Cirurgia profilática para fatores de Risco relacionados com neoplasias malignas, (Z40.0)
Cirurgia profilática, (Z40)
História pessoal de Cirurgia de grande porte, (Z92.4)
Outra Cirurgia profilática, (Z40.8)