Valva tricúspide

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Formado por três válvulas: anterior, Posterior e a septal. As comissuras resultantes recebem o nome das duas válvulas por elas separadas: antero-posterior, antero-septal e postero-septal. Fazem Parte ainda das estruturas que compõe o Complexo valvar as cordoalhas em número de vinte e cinco, de comprimentos desiguais. A visão anatômica da Valva tricúspide, revela que diferentemente do que ocorre com a Valva aórtica, as válvulas que formam a Valva tricúspide não são de tamanhos semelhantes. Além disso a inserção no Anel tricuspídico da Válvula septal se faz de Forma mais oblíqua. Tal minúcia anatômica associada a seu tamanho mais reduzido, a torna mais sujeita a deformidades. Estas estruturas permitem que, durante a fase diastólica do Ciclo cardíaco, ocorra o deflúvio do Sangue do Átrio Direito para o Ventrículo direito através de Área de vazão de cerca de 11 cm2, e impedem durante a Sístole do Ventrículo direito o Refluxo para o Átrio Direito. A mobilização reduzida dos componentes desse Aparelho valvar, durante a Diástole ventricular direita, reduz a Área de vazão do Átrio direito, caracterizando a Estenose da Valva tricúspide. A aproximação das bordas das válvulas, da tricúspide, inicia-se durante a fase de Contração isovolumétrica do Ciclo cardíaco, devendo permanecer perfeitamente ajustadas durante toda a fase de ejeção do Ventrículo direito. O acoplamento anatômico imperfeito das válvulas facilita o Refluxo de Sangue do Ventrículo direito para o Átrio direito, caracteriza o funcionamento deficiente dos componentes valvulares, definido como Insuficiência da Valva tricúspide. Modificações na Anatomia dessas estruturas geralmente resultam da atuação dos mecanismos adaptadores, na tentativa de manter o débito Cardíaco Normal não só na condição de repouso, mas também durante o Exercício Físico e alteram a dinâmica fisiológica do Aparelho valvar tricuspídico. Paulo de Lara Lavítola