Família, Programa Saúde da

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Criado em 1994, promove a organização dos serviços de Atenção básica nos sistemas municipais de Saúde. Atualmente são 10.905 equipes responsáveis pela Assistência a mais de 37 milhões de pessoas em 3.124 mil municípios brasileiros. Cada equipe atende uma média de mil famílias e é formada por, no mínimo, um médico, um enfermeiro, um Auxiliar de Enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de Saúde. O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) existe desde 1991 e pode constituir uma etapa inicial para formação e atuação da equipe Saúde da Família. Os 147.633 agentes em atuação no país acompanham, durante visitas domiciliares, as condições de Saúde e de vida de quase 85 milhões de brasileiros em 4,6 mil municípios. Além da expansão nos grandes centros urbanos e regiões metropolitanas, são considerados prioritários os municípios incluídos no Projeto Alvorada e também os que têm alta Prevalência de doenças endêmicas, como hanseníase, Tuberculose e Malária. A meta é chegar a 20 mil equipes até 2002. Com isso, o programa poderá dar cobertura de Saúde para 70 milhões de pessoas. O orçamento do PACS/PSF para este ano é de R$ 680 milhões e a previsão para 2001 é de R$ 970 milhões. Os dados e informações resultantes do Trabalho dos agentes e das equipes alimentam o Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab), possibilitando o monitoramento dos Indicadores de saúde das populações acompanhadas. O passo inicial para Implantação do PSF e do PACS depende da decisão de cada município. Os benefícios são: melhoria dos Indicadores de saúde das populações atendidas (redução da Mortalidade infantil, Aumento do número de consultas de pré natal, Aumento da amamentação exclusiva); estabelecimento de vínculo de Responsabilidade entre as famílias e os profissionais de Saúde; ampliação do número de pessoas atendidas pelas unidades de Saúde (até 85% dos problemas da população podem ser resolvidos nas unidades); maior acompanhamento dos problemas de Saúde da população (os agentes comunitários de Saúde acompanham 84,6% dos hipertensos, 87,7% dos diabéticos, 93,4% dos portadores de Hanseníase e 88,2% dos tuberculosos cadastrados); melhor organização dos sistemas locais de informações em Saúde; diminuição do número de exames complementares, de encaminhamentos de urgência-emergência e especialidades, de internações hospitalares por causas clínicas. Ver: Interiorização do Trabalho em Saúde; Tutela legal da interiorização do Trabalho em Saúde.