Urgência, envolvimentos na

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Aqui valem dois princípios reguladores: a vítima é a prioridade e a comunidade que dela está mais próxima deve ser responsável e solidária.
A vítima deve sempre ser o fulcro da questão. Médicos, enfermarias e demais elementos do Hospital devem sempre ter presente que todos, a qualquer momento, podem ocupar o lugar onde está o Paciente. Já observei casos em que o médico mudou sua maneira de proceder depois de passar ele próprio por uma experiência cirúrgica. Refiro-me ao Fato de um Anestesista que exigia que, em seu Serviço, a entubação endotraqueal fosse sempre feita com Anestesia tópica. Essa exigência foi alterada quando ele próprio teve que ser operado e seus assistentes seguiram essa conduta. Ao reassumir o Serviço, esse Procedimento foi alterado.
De qualquer forma, a comunidade é responsável por Parte do bem-estar do cidadão; ele se sente seguro em certos ambientes e vulnerável em outros. Este modo de reagir varia de Indivíduo para Indivíduo e de um lugar para outro. Assim o médico, ao atender, deve procurar saber quem é o paciente, de onde ele provém e onde ocorreu o Acidente.
Os serviços de urgência que atendem aos acidentes de estrada, o mais das vezes, assistem a pacientes em viagens oriundos dos mais diversos pontos. Os problemas de Doença aumentam pela Ausência de familiares e se multiplicam pela distância da origem do Paciente e da Habitação de seus familiares.
Toque humano durante a Assistência a esses pacientes irá beneficiá-los sobremaneira. As tensões que se desenvolvem e complicam os problemas Médicos poderão ser aliviadas. O paciente, estando em terra alheia, sentirá mais Angústia. Esta será maior se estiver em outro país. Terá, para agravar o caso, eventuais problemas de língua, a aumentar a Dificuldade de Comunicação. Mesmo quando está no mesmo país, outros hábitos alimentares, o clima diferente, por exemplo, perturbam o bem-estar do Paciente.