Lesbismo

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Sin. lesbianismo. Prática do Homossexualismo entre mulher. A expressão lembra o nome da ilha grega Lesbos onde viveu Safo, poetisa que revela fortes características homossexuais). Cabe aqui transcrever Parte do artigo Prevenção da Homossexualidade da Profa.Dra. Eneida B. Matarazzo publicado na Revista Carisma - formação do médico: Até hoje, apesar dos muitos estudos realizados, não se chegou a qualquer conclusão que seja unanimemente aceita. As opiniões, que serão aqui externadas, são compartilhadas por alguns, negadas por outros, mas são as que adquiri no Trato de crianças, adolescentes e adultos homossexuais. É nas primeiras etapas do desenvolvimento que se estrutura uma tendência homossexual, mesmo quando só se manifesta, de Forma clara, no final da Adolescência ou na fase adulta. Não se provou, até hoje, que essa tendência tenha bases biológicas, mas são bem conhecidas algumas causas de natureza psicológica, que podem determiná-la. Uma delas é o condicionamento, que pode ocorrer quando a Criança é freqüentemente vestida, penteada e habituada a agir como se pertencesse ao Sexo oposto; outra é a habituação, ou seja, a prática Homossexual precoce, freqüente e persistente, sendo a criança, quase sempre, induzida a ela por adolescentes ou adultos. A tendência Homossexual pode ser causada por circunstâncias de vida, quando o convívio significativo da Criança se faz exclusivamente com pessoas do Sexo oposto, não havendo um Adulto do mesmo Sexo que desperte admiração e respeito para servir como modelo na formação da própria Identidade sexual; ou ainda quando a conduta inadequada do progenitor do mesmo Sexo a faz rejeitar esse modelo e identificar-se com o Sexo oposto. Com grande freqüência, a Homossexualidade pode instalar-se em decorrência de conflitos emocionais reprimidos a nível inconsciente, nas fases iniciais do desenvolvimento emocional; neste caso, costuma existir uma excessiva ligação afetiva com o progenitor do Sexo oposto e um relacionamento difícil e hostil com o do mesmo Sexo. Qualquer dessas causas pressupõe um desenvolvimento afetivo-sexual insatisfatório e indesejável e, se não forem evitadas ou tratadas precocemente, criam uma forte possibilidade de instalação definitiva da Homossexualidade na fase adulta. É evidente que, se as influências negativas mencionadas não dependem da livre escolha e ocorrem na infância, não se justifica Condenar ou menosprezar a Pessoa adulta por ser Homossexual. Por outro lado, se o Homossexual Adulto deve ser respeitado como tal, pode aparecer contraditório afirmar que as tendências homossexuais devem ser detectadas na Criança e tratadas o mais precocemente possível. Esta proposta, entretanto, tem apoio nos seguintes fatos: A) Por maior que tenha sido e continue sendo a luta dos homossexuais para serem aceitos como pessoas normais, a sociedade , em sua grande maioria, resiste a este apelo, o que gera situações de grande frustração e sofrimento para os que têm essa conduta sexual. B) Por mais que se tente provar que a estrutura Familiar nuclear está prestes a desaparecer, persistem, em bases sólidas, entre os jovens heterossexuais, os casamentos ou uniões destinadas a constituir uma família e a Aspiração à Maternidade e paternidade verdadeiras. Se este é o caminho desejado pela maioria e se é o que promete uma realização afetiva mais completa, é dever de todos os que lidam com crianças ajudá-las a encontrar a Forma de se inserir nesse grupo majoritário que lhes propicia maiores possibilidades de ter uma vida feliz. Como detectar precocemente a tendência Homossexual: Até os dois anos de Idade não existe uma clara diferença no Comportamento de uma criança, que possa ser considerada característica de seu sexo, seja nos gestos, no modo de falar, na escolha (espontânea) dos brinquedos e dos amigos, na expressão da afetividade. A Consciência de pertencer a um ou outro Sexo inicia-se depois dessa fase. Em conseqüência, surge a disposição, na menina, de imitar sua mãe, e, no menino, de imitar seu pai nos hábitos, na postura, na gesticulação e até na Aparência. É comum, entre os dois e os cinco anos, haver maior expressão de Afeto dirigido ao progenitor do Sexo oposto, mas, após essa idade, a ligação afetiva passa a ser igual em relação aos dois progenitores ou mais acentuada com o do mesmo Sexo da Criança. Nessas condições, a menina vai incorporando um modelo de conduta (em boa Parte influenciada culturalmente) inspirado em sua mãe, e o menino, em seu pai. Define-se, assim, em torno dos 6-7 anos, uma auto-imagem, uma Identidade sexual que corresponde à do próprio Sexo. Por razões várias, algumas das quais já foram mencionadas anteriormente, a evolução da Criança pode divergir do padrão descrito e a Identificação sexual faz-se, progressivamente, com o modelo do Sexo oposto. Esta aquisição de uma Identidade sexual invertida ocorre com mais freqüência nos meninos, que passam, então, a ter uma conduta afeminada, evidenciada nos gestos, na imposição da voz ou no modo de falar, na preferência por companhia de meninas nas atividades lúdicas, na excessiva ligação afetiva com a mãe e na Hostilidade contra o pai. O inverso acontece com meninas que desenvolvem uma Identidade sexual masculina. Se não forem tratadas nas primeiras fases de seu desenvolvimento, essas crianças terão grande probabilidade de se tornarem homossexuais quando adultas, e com fortes impulsos a assumirem a Aparência externa do Sexo oposto (o que corresponde ao travestismo). Nem sempre, porém, a Homossexualidade depende de uma distorção da auto-imagem no plano sexual. Práticas homossexuais esporádicas são muito comuns na Infância e não prejudicam o desenvolvimento afetivo-sexual, a não ser quando são acompanhadas de forte sentimento de culpa, que poderá tornar-se o Germe de um futuro Distúrbio emocional. Entretanto, como já foi mencionado anteriormente, a prática Homossexual freqüente e continuada pode criar o hábito, ainda que a Identidade sexual seja correta; neste caso, a atração sexual, a preferência e até mesmo a exclusividade na escolha do parceiro sexual poderá recair, na fase adulta, em pessoas do mesmo sexo, e a isto se chama de Homossexualidade ativa. Desta forma, circunstâncias inadequadas de vida, Tipo de organização Familiar insatisfatório, conflitos emocionais introjetados são algumas razões que induzem um Comportamento e uma escolha afetivo-sexual que fogem à regra. Tratamento das tendências homossexuais. Resultados muito bons, com adequação definitiva da conduta sexual, podem ser obtidos quando o Tratamento é precoce, mantido enquanto necessário e adequado, de acordo com a origem do problema. Psiquiatras especializados no Tratamento de crianças e psicólogos clínicos são os profissionais habilitados para diagnosticar o suposto problema e para tratá-lo, se a existência for confirmada. Se as condições de vida da Criança são inadequadas para o desenvolvimento de uma Identidade sexual condizente com seu sexo, elas devem ser modificadas e ajustadas; neste caso, o Ambiente Familiar e os responsáveis pela Criança devem receber Atenção maior do terapeuta. Se a Criança está sendo induzida a ter contatos homossexuais (e, infelizmente nem sempre os que com ela convivem percebem que isto ocorre) é necessário interromper a prática; é imprescindível, porém, que isto seja feito com orientação adequada, sem censuras, evitando criar, na criança, qualquer sentimento de Culpa. Finalmente, quando o problema existe em decorrência de conflitos emocionais introjetados, o método formalmente indicado é a psicoterapia, seja a de Base analítica, sejam outros métodos como da psicoterapia não-interpretativa, através de desenhos e estórias, o que costuma dar ótimos resultados, em prazo relativamente curto, tendo-se em vista a complexidade do problema. Não há comprovação da Hereditariedade em questão de Homossexualismo. Filhos de lésbicas não serão forçosamente homossexuais. Entretanto, no acompanhamento, feito por pesquisadores da Universidade de Londres, de 46 crianças, dos quais 25 eram filhos de lésbicas, somente 2 tornaram-se homossexuais, das 21 crianças filhos de heterossexuais, nenhum tornou-se Homossexual. (cf. The New York Times Apud Jornal da Tarde, 09.01.96:7B).
ou Lesbianismo, F. expressão que lembra o nome da ilha grega Lesbos onde viveu Safo, poetisa que revela fortes características homossexuais.
Prática do Homossexualismo entre mulheres.