Reanimação

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Ato ou ação de restituir a vida.
Há circunstâncias em que o médico tem o Poder de manter a vida de alguém que estava na iminência de perdê-la.
Dentro das várias especialidades, é na Anestesia que o médico tem mais freqüentemente a oportunidade de reanimar os pacientes.
A Anestesiologia se tem configurado como a especialidade responsável pela abolição da dor, Depressão dos outros tipos de Sensibilidade e da motricidade. Ela conduz o Paciente à Inibição total das atividades, até atingir os limites mínimos das funções dos vários Órgãos e chega ao ponto de manter artificialmente a vida, com o Órgão parado. Evidentemente, o retorno às condições prévias é conseguido pela recuperação anestésica. Esta nada mais é do que uma Fonte de Reanimação. O exercício freqüente dessa prática dá, ao anestesiologista, Treinamento em Reanimação.
O grande número de anestesias em doentes graves, e cada vez mais debilitados para cirurgias dia a dia mais complexas, tem exigido conhecimento, por Parte dos anestesiologistas, progressivamente mais profundo da Reanimação.
A Avaliação dos diferentes parâmetros fisiológicos, bem como a utilização de procedimentos terapêuticos específicos passaram a constituir os pilares de uma nova especialidade que tudo faz crer já tenha hoje seu espaço definido e muito evidente - a Reanimação. Essa especialidade será desdobramento natural da Anestesiologia. Ela possui objetivo claro, amplo e definido conteúdo de conhecimento, métodos próprios mas, muito além disso, dispõe do profissional adequado, pois exige dele: 1- profundos conhecimentos teóricos e práticos da clínica médica; 2- excelente Base farmacológica; 3- habilidade manual esmerada; e 4- Capacidade de decisão pronta. Aliás, os anestesiologistas já demonstraram sua qualificação, no campo da reanimação, na época da Paralisia infantil, quando a eles coube, nas unidades respiratórias, Assistência ventilatória a doentes gravíssimos. Além dessa demonstração de valor, ainda são eles que, muitas vezes, suprem deficiências de Unidades de Terapia Intensiva, quando estas são mal estruturadas ou mesmo não existem. Ver: Anestesiologia.