Astato

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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[símbolo químico – At; número atômico – 85; peso atômico – 210 (isótopo mais estável); grupo da tabela – 17; configuração eletrônica – [Xe].4f14.5d10.6s2.6p5; Classificação – não metal; Estado físico – sólido (T=298K)].
Elemento radioativo, sólido, apresentando brilho metálico. O Astato foi descoberto em 1940 por D.R. Corson, K.R. Makenzie e E. Segre na Universidade da Califórnia, USA, através do bombardeamento do isótopo de Bismuto 83209Bi, com patículas a (núcleo de Hélio 24He) que deu como resultado a formação de Astato - At e nêutrons - n. O isótopo de maior tempo de vida é o 210At, que possui uma meia-vida de 8,3 horas. Existem entorno de 20 isótopos radioativos, conhecidos. O Astato não é encontrado livre na natureza. Seu minério é o sulfeto de Astato, greenockita (CdS) provém do nome do Lord Greenock (mais tarde conhecido como Conde Cathcart). O primeiro cristal foi encontrado em 1810, aproximadamente, Tinha mais de 1 cm de espessura e foi confundido com a esfarelita - ZnS. Geralmente se encontra associado, em pequenas quantidades, aos minérios de Zinco (Zn), tais como a esfarelita.
O Astato ocorre na Forma de seus isótopos em minérios de Urânio. Tem meia-vida de 0,9 minutos e estima-se que esteja sempre presente onde há urânio, com teor de 28 gramas de Astato em toda a Crosta terrestre.
Não se tem registro de Astato em solo brasileiro.