Xenotransplante

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Procedimentos que utilizam Órgãos ou tecidos de outras espécies animais para substituir os de um ser humano. É um Procedimento científicamente justificável, porém do ponto de vista ético existe a questão de que o Benefício do receptor (sobrevida do ser humano) somente ocorre com um malefício para o doador (morte do animal).
Os pioneiros a realizarem xenotransplantes foram: 1906 - Jaboulay - rins de porco e de cabra; 1909 - Unger - rim de macaco; 1913 - Schonstadt - rim de macaco; 1964 - Reemtsma - rim de chimpanzé em 30 pacientes; 1984 - Bailey - Coração de Babuíno (Caso Baby Fae); 1992 - Starz - Fígado de Babuíno.
Em 1996, o FDA autorizou o uso experimental de Órgãos de porcos transgênicos. Foi a primeira Autorização para a utilização de Órgãos de animais geneticamente modificados. Caso estes procedimentos venham a ter bons resultados, uma nova e importante Área da Atenção a Saúde estará sendo posta a disposição da humanidade. Porém, vários outros problemas podem ser agregados a este Tipo de procedimento, além do Controle da reação imune. A utilização dos animais para este Tipo de finalidade, o impacto psicológico de possuir um órgão, proveniente de um animal, dentro de seu corpo, a possibilidade de introduzir de vírus que atingem estes animais na espécie humana. A utilização em larga escala de Órgãos de animais em seres humanos é, ainda, uma possibilidade remota, que não deve ser utilizada como argumento nas discussões sobre transplantes de Órgãos na Área da Bioética Clínica, mas sim na Ética Aplicada à Experimentação. [Fonte: José Roberto Goldim – Home-page http://hcpa.ufrgs.br].
enxertos de indivíduos de espécies diferentes.
V.g. doador porco para receptor humano.