Médico e conduta, opinião do

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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A experiência do médico propicia a ele amplitude variável de visão, entendimento, Capacidade e habilidade para resolver um problema. Acresce a tudo isso o maior ou menor desenvolvimento não somente de seus auxiliares ou de outros colegas que serão obrigatoriamente chamados a participar da Assistência ao doente como também o grau de desenvolvimento técnico do local em que irá ocorrer o ato médico. Nesse complexo, do conjunto de fatores resultam as possibilidades de execução do Procedimento certo. Evidentemente o ato final poderá ser questionado por todos e a qualquer tempo, mas não será idôneo o julgamento se todos os fatores não forem considerados e, sobretudo, o grau de experiência do médico responsável, alicerçando sua confiança na atitude tomada, à medida que essa experiência for grande. Dentro desses parâmetros há, para cada profissional, uma baliza - a Ética - que dará a ele o grau de liberdade, maior ou menor, de opinião, para assumir a conduta. O único que, na hora, pode discordar, é o doente, a quem cabe a palavra final e que, sempre que for possível, deve ser Ouvido.