Moléstias sexualmente transmissíveis

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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A Incidência das doenças sexualmente transmissíveis aumentou entre 1950 e 1970 e se estabilizou até 1980. Admite-se para a Gonorréia que mais de 250 milhões de pessoas são infectadas anualmente em todo o mundo e para a Sífilis esse número atinge 50 milhões. Outras infecções, como salmoneloses, giardíase, amibíase, shiguelose, hepatite A e B e por citomegalovírus, podem ser ocasionalmente transmitidas sexualmente. Embora tenha havido progressos nos métodos diagnósticos bem como no tratamento, que tornam o doente não contagioso e o curam, falta muito em questão de Educação sexual. Os doentes hesitam em buscar o médico, após a relação suspeita, na esperança de não precisar fazê-lo, e tomam tardiamente precauções equivocadas. Os médicos, por sua vez, não esclarecem sistematicamente quanto aos perigos, para enfatizar a importância da Prevenção. As mudanças comportamentais e os contraceptivos orais, amplamente divulgados, mudaram as restrições sexuais. Esses fatos facilitam o alastramento das doenças. O Controle dessas doenças vai depender de múltiplos fatores, entre os quais predominam a Educação sexual com ênfase no Comportamento sexual responsável; acompanhamento Contínuo dos que foram tratados, para garantir que ficaram curados, e desenvolvimento de vacinas.