Juventude e senilidade

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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O Indivíduo começa a envelhecer no dia do Nascimento. Nas fases iniciais, seu organismo passa por processos de Adaptação à vida que inspiram o Preceito fisiológico de que a Função aprimora o Órgão. Em certo momento, aparecem Alterações que sugerem o efeito do tempo no funcionamento, quando, então, parece tornar válido o Princípio mecanicista do desgaste pelo uso e que introduz na Biologia a figura da Degeneração. Esta representa o denominador comum da resposta do Órgão ao uso que, associado ao tempo, induz à idéia de envelhecimento, cujas marcas caracterizam a Velhice. Alguns sinais exteriorizados revelam o perfil estético do crepúsculo da vida: embranquecimento dos Cabelos - que ocorre pela perda de pigmento e aparecimento de ar em sua estrutura; Calvície - predominante no homem, dependente de fatores hereditários, porém agravado com a Idade; rugas da Face - preocupando a mulher desde cedo, decorrem da rotura das fibras conjuntivas que degeneram com o tempo; Aumento de volume do Abdome - até nos magros, depois de certa idade, há deposição de Gordura no peritônio, particularmente, na Raiz do Mesentério; manchas - aparecem na face, no Dorso das mãos e nas demais partes expostas ao sol; dores articulares - tidas como reumáticas, atribuídas à idade, embora possam decorrer dos vícios de postura dos jovens, de defeitos físicos, bem como da imobilidade da vida moderna. Nesse contexto, desde que não haja maiores intercorrências, nada abala psicologicamente tanto o Indivíduo quanto a perda do primeiro dente. O Caráter súbito e a alteração do visual dão ao Fato a impressão do desmoronamento da vida!