Moraes, Irany Novah: mudanças entre as edições

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'''Albert Einstein''' ([[Língua alemã|em alemão]] {{IPA2|ˈalbɐt ˈaɪ̯nʃtaɪ̯n}} {{áudio|Albert_Einstein_german.ogg|(áudio)}}, {{lang-en|{{IPA2|ˈælbɝt ˈaɪnstaɪn}}}}; [[Ulm]], [[14 de Março]] de [[1879]] — [[Princeton]], [[18 de Abril]] de [[1955]]<ref>http://www.explicatorium.com/Albert-Einstein.php</ref>) foi um [[Física teórica|físico teórico]] [[Alemanha|alemão]] radicado nos [[Estados Unidos]].


100 físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.<ref>{{Citar web |autor= |url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/541840.stm |título=Einstein the greatest |língua2=en |obra= |data= |acessodata=}}</ref>
É conhecido por desenvolver a [[teoria da relatividade]]. Recebeu o [[Nobel de Física]] de [[1921]], pela correta explicação do [[efeito fotoeléctrico]]; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922 <ref>http://mais.uol.com.br/view/e8h4xmy8lnu8/albert-einstein-04029A3164C0C173C6?types=A&</ref>. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da [[energia atômica]], apesar de não prever tal possibilidade.
Devido à formulação da [[teoria da relatividade]], Einstein tornou-se mundialmente famoso. Nos seus últimos anos, sua fama excedeu a de qualquer outro [[cientista]] na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinónimo de [[génio]]. Foi por exemplo eleito pela revista ''[[Time (revista)|Time]]'' como a "Pessoa do Século", e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em [[2005]] celebrou-se o [[Ano Internacional da Física]], em comemoração aos cem anos do chamado "Annus Mirabilis" (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais fundamentais artigos cientifícos da [[física]] do [[século XX]]. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma [[Unidade de medida|unidade]] usada na [[fotoquímica]], o ''einstein'', bem como a um elemento químico, o [[einstênio]].


== Biografia ==
== Biografia ==
Albert Einstein nasceu na região alemã de [[Württemberg]], na cidade de [[Ulm]], numa família [[judaísmo|judaica]]. Em 1852, o avô materno de Einstein, Julius Koch, estabelece-se como comerciante de cereais em [[Bad Cannstatt]], nos arredores de [[Estugarda]]. Os pais de Einstein, [[Hermann Einstein]] e [[Pauline Koch]], casaram-se em 8 de agosto de 1876. Hermann, que era comerciante, muda-se de [[Bad Buchau]] para a cidade de [[Ulm]], onde passou a viver com a esposa. É em Ulm que nasce Albert Einstein, em [[14 de março]] de [[1879]].<ref name="Nascimento">Página do Nobel: [http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1921/ ''The Nobel Prize in Physics 1921'']</ref>
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Presidente da Federação Brasileira de Academias de Medicina (1994-1996), Presidente da Academia de Medicina de São Paulo (1983-1985)
 
=== Munique ===
Em 21 de Junho de 1880, a família Einstein muda-se para [[Munique]]<ref>http://www.memorial.rs.gov.br/cadernos/einstein.pdf</ref>, onde Hermann e seu irmão mais novo Jakob, então solteiro, que era [[engenheiro]], dinâmico e empreendedor, fundam a empresa de materiais elétricos ''Jakob Einstein & Cie.'' Em 1885 os irmãos Einstein vendem sua parte da firma e investem seu capital, adicionado ao crédito de parentes, fundando a "Elektrotechnische Fabrik J. Einstein & Cie"<ref>http://blogues.cienciahoje.pt/index.php/ACDciencia/2010/12/03/empresa-de-materiais-electricos-em-munique</ref>, convencidos de que este setor em pleno crescimento oferece melhor rentabilidade do que o tradicional negócio de [[pena]]s de [[colchão]].
 
Na [[década de 1880]], a cidade de [[Munique]], em processo de [[industrialização]] (relativamente tardio) desenvolveu-se muito, crescendo a população a um ritmo de dezessete mil novos habitantes por ano. O material eléctrico, uma [[tecnologia]] relativamente recente, tem alta conjuntura nestes anos. A empresa do pai de Einstein chegou a ter entre 150 e 200 trabalhadores nos seus melhores dias. Dois dos [[contrato]]s que a empresa obteve foram a electrificação da cidade de [[Schwabing]] (hoje um bairro de Munique) e de [[Theresienwiese]] onde se realiza a famosa [[Oktoberfest]] de Munique.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
A 18 de Novembro de 1881, nasce [[Maja Einstein|Maria Einstein (Maja)]]. Einstein teria sempre uma relação muito íntima com a irmã. Einstein e Maja recebem uma educação não religiosa. Em casa não se come [[cashrut|casher]], a família não frequenta a [[sinagoga]]. O pai considera os [[rito]]s judeus como [[superstição|superstições]] antiquadas. Na casa dos Einstein imperava o [[espírito]] não [[dogma|dogmático]]. Com três anos, Einstein tinha ainda dificuldades de [[fala]], o que preocupou os pais; apesar disso, revelou-se um aluno brilhante.<ref>{{Referência a livro|autor=Ze'ev Rosenkranz|ano=2005|título=Albert Einstein — Derrière l'image|page=29|editora= Editions NZZ, Zürich|id=ISBN 3-03823-182-7}}</ref><ref>[[Thomas Sowell]] utilizou o nome de Einstein num livro sobre este tipo de crianças. {{Referência a livro | autor = Thomas Sowell |  título = ''The Einstein Syndrome: Bright Children Who Talk Late'' | páginas = 89–150 | editora = Basic Books | ano = 2001 | id = ISBN 0-465-08140-1 }}</ref> A juventude de Einstein é solitária. As outras crianças chamam-lhe "Bruder Langweil" (irmão tédio) e "Biedermann" (mesquinho). Aos cinco anos de idade, Einstein recebe instrução de uma professora em casa. Sua instrução termina quando Einstein aborrecido arremesa uma cadeira sobre sua professora. Nesta altura, o seu pai mostra-lhe uma [[bússola]] de bolso; Einstein apercebeu-se de que algo fazia flutuar a agulha no espaço e descreveu mais tarde a "impressão profunda e duradoura" desta experiência.<ref>{{Referência a livro | autor = P. A. Schilpp (Ed.) |  título = Albert Einstein — Autobiographical Notes | páginas = 8–9 | editora = Open Court | ano = 1979}}</ref> Aos seis anos de idade, Einstein tem aulas de [[violino]] com Herr Schimied, que a princípio não lhe agradam, terminando por abandoná-las. Mas ao longo da sua vida tocar violino, e em particular as [[sonata]]s de [[Wolfgang Amadeus Mozart|Mozart]], torna-se uma das suas actividades preferidas.
 
A 1 de Outubro de 1885, Einstein começa a frequentar uma [[escola primária]] ''Volksschule'', escola [[catolicismo|católica]] em [[Munique]] (uma cidade fortemente conservadora que sempre permaneceu maioritariamente católica, apesar das simpatias iniciais por [[Martinho Lutero|Lutero]], bem cedo combatidas pelos [[Companhia de Jesus|Jesuítas]]). Os pais de Einstein, por não serem judeus praticantes, não se importaram que o filho frequentasse inclusive a [[catequese]], que agradou bastante a Einstein.<ref name="Time">Time Magazine: [http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1607298,00.html ''Einstein & Faith'']</ref> Curiosamente Einstein desenvolve sozinho uma fervente [[fé]] judaica e passa a cumprir os rituais judeus incluindo o [[Shabat]] e a comida [[kosher]]. Einstein era aluno seguro e persistente, no entanto um pouco lento na resolução de problemas. Suas notas estavam entre as melhores da classe, e seu boletim era brilhante, segundo sua mãe Pauline. Durante esses anos obteve as mais altas notas em [[Língua latina|latim]] e em [[matemática]].{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Uma [[lenda]] amplamente divulgada,<ref>{{Citar web |url=http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_287394.shtml |titulo=É verdade que Einstein era mau aluno e não ia bem em matemática? - Mundo Estranho<!-- Titulo gerado automaticamente -->|acessodata= [[29 de Dezembro]] de [[2010]] }}</ref> diz que Einstein teria sido reprovado em [[matemática]] quando era estudante, inclusive reproduzida no famoso ''[[Ripley's believe it or not!]]'' ("Acredite se quiser"). Entretanto quando lhe mostraram um recorte de jornal com esta questão, Einstein riu <ref>http://blogues.cienciahoje.pt/index.php/ACDciencia/2010/12/03/einstein-nunca-reprovou-a-matematica</ref>. ''"Nunca fui reprovado em matemática"'', retrucou.<ref>http://blogues.cienciahoje.pt/index.php/ACDciencia/2010/12/03/einstein-nunca-reprovou-a-matematica</ref> ''"Antes dos quinze anos, já dominava cálculo diferencial e integral"''  <ref>http://blogues.cienciahoje.pt/index.php/ACDciencia/2010/12/03/einstein-nunca-reprovou-a-matematica</ref>.
 
Aos dez anos, Albert conhece Max Talmud, um jovem estudante de [[medicina]] que costuma jantar com a família Einstein. Max foi uma influência importantíssima na vida de Albert porque o introduziu, apesar da sua tenra idade, à leitura de importantes obras científicas e [[filosofia|filosóficas]], como por exemplo [[Os Elementos]] de [[Euclides]] ou a [[Crítica da Razão Pura]] de [[Immanuel Kant|Kant]]. Em consequência dos seus estudos sobre [[ciência]], Einstein abandona completamente a fé judaica aos doze anos.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Einstein estudou cálculo diferencial e integral dos doze (idade em que ganhou de seu tio um livrinho de [[geometria euclidiana]]) aos dezesseis anos de idade. Mais tarde frequentou o Luitpold Gymnasium (equivalente à [[ensino secundário|escola secundária]]) em Munique até aos quinze anos. Este período para Einstein foi de intensa religiosidade, motivada pela escola. O seu pai pretendia que Einstein estudasse [[engenharia eléctrica]], mas este incompatibilizou-se com as autoridades e o regime escolar. Descreveria mais tarde como o pensamento criativo e a aprendizagem eram perdidos com a utilização de aprendizagem por memorização.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Entretanto, os negócios do pai de Einstein começam a correr pior do que se esperava. Há uma grande concentração da indústria do sector eléctrico. Como é típico com os mercados tecnológicos, após o período de grandes números de empresas pequenas e inovadoras, há um [[Economia de escala|ciclo de reestruturações e concentração]]. Hermann Einstein vê-se obrigado a largar o controle da sua empresa de Munique. A firma é comprada em 1894 pela [[Anschutz Entertainment Group|AEG]] (Allgemeine Elektrizitätsgesellschaft). Poucos anos depois, em 1910, existiriam apenas duas grandes empresas no sector: [[Siemens AG|Siemens & Halske]] e a AEG.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
=== Itália ===
Em [[1894]] Hermann Einstein muda-se com a família para [[Itália]], primeiro para [[Milão]] e, alguns meses mais tarde, para [[Pavia]]. Ele tencionava abrir ali um novo negócio no setor elétrico com o [[dinheiro]] de que dispunha, uma ideia que acabaria por levá-lo à [[falência]].{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
O jovem Albert Einstein (tem quinze anos) permanece em Munique por mais uns meses ao cuidado de familiares, a fim de terminar o ano letivo. Einstein porém fica deprimido por sentir-se só e parte para junto de sua família na Itália. Einstein escreveu neste período o seu primeiro trabalho científico: "A Investigação do Estado do [[Éter (elemento)|Éter]] em Campos Magnéticos".<ref>{{Citar web | ultimo = Mehra | primeiro = Jagdish | autorlink = | coautor = | título = Albert Einstein's first paper | obra = | publicado = |data= |formato= PDF | url = http://www.worldscibooks.com/phy_etextbook/4454/4454_chap1.pdf | accessdata = 2007-03-04}}</ref>
 
=== Suíça ===
Em 1895, decide entrar na [[universidade]] antes de terminar o ensino secundário. Com esse objectivo fez exames de admissão à [[ETH Zürich]] (Eidgenössische Technische Hochschule, Universidade Federal Suíça em [[Zurique]]), mas é reprovado na parte de [[humanidades]] dos exames.<ref>{{Referência a livro |  autor = Roger Highfield | coautores = Carter, Paul | título = The Private Lives of Albert Einstein | editora = [[Faber and Faber]] | ano = 1993 | local = London | id = 0-571-17170-2 | páginas = 21}}</ref> Einstein descreveu que foi nesse mesmo ano, aos dezesseis anos de idade, que realizou a sua primeira [[experiência mental]], visualizando uma viagem lado a lado com um feixe de luz.<ref>{{Referência a livro |  autor = Albert Einstein | coautores = | título = Autobiographical Notes (Centennial ed.) | editora = Open Court | ano = 1979 | local = Chicago | id = 0-875-48352-6 | páginas = 48-51}}</ref> Foi então enviado para a cidade de [[Aarau]] no [[cantão]] suíço de [[Argóvia (cantão)|Argóvia]] para terminar a escola secundária, onde estudou a [[electromagnetismo|teoria electromagnética]] de [[James Clerk Maxwell|Maxwell]]. Em 1896 recebe o seu [[diploma]].
 
Em 1896, Einstein (com dezessete anos de idade) renuncia à [[cidadania]] alemã com o intuito de assim evitar o [[serviço militar]] alemão. {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
[[Ficheiro:Albert Einstein and his wife Mileva Maric.jpg|thumb|180px|O casal Albert e Mileva.]]
Cursou o ensino superior na [[Suíça]], na [[ETH Zürich]], onde mais tarde foi [[docente]]. Concluiu a [[graduação]] em [[Física]] em 1900.<ref>{{Citar web | url = http://www.ssqq.com/archive/alberteinstein.htm | título = A Brief Biography of Albert Einstein | mes = Abril | ano = 2005 | accessdata = [[6 de Novembro]] de [[2007]]|língua2=en}}</ref> Também em 1900, conheceu [[Michele Besso]], que o apresentou às obras de [[Ernst Mach]]. No ano seguinte, publicou um [[Artigo científico|artigo]] sobre [[Capilaridade|forças capilares]] no ''[[Annalen der Physik]]'',<ref>{{citar jornal |ultimo=Einstein|primeiro=Albert |autorlink= |coautores= |ano=1901 |título=Folgerungen aus den Capillaritätserscheinungen (Conclusions Drawn from the Phenomena of Capillarity) |jornal=Annalen der Physik |volume=4 |numero= |paginas=513 }}</ref> uma das mais prestigiadas [[publicações científicas]] em Física.
 
Pede então a [[naturalização]] suíça, que receberia a 21 de Fevereiro de 1901. Pagou os vinte [[franco suíço|francos suíços]] que o seu [[passaporte]] custou (uma quantia considerável) com as suas próprias [[poupança]]s. Nunca deixaria de ser cidadão suíço.<ref>{{Citar web | título = Einstein's nationalities at einstein-website.de | url = http://www.einstein-website.de/z_information/variousthings.html#national |acessodata= 4 de Outubro de 2006 }}</ref> Nas inúmeras viagens que faria no futuro, Einstein usaria o seu passaporte suíço.
 
A 6 de Janeiro de 1903 casou-se com [[Mileva Marić]], sem a presença dos pais da noiva.
Albert e Mileva tiveram três filhos: [[Lieserl Einstein]], [[Hans Albert Einstein]] e [[Eduard Einstein]]. A primeira, presume-se que tenha morrido ainda bebé ou que tenha sido dada para [[adoção]], o do meio tornou-se um importante professor de [[Hidráulica]] na [[Universidade da Califórnia]] e o mais jovem, formado em [[Música]] e [[Literatura]], morreu num [[hospital psiquiátrico]] suíço.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
=== Annus Mirabilis ===
Obteve o doutorado em 1905. No mesmo ano escreveu quatro artigos fundamentais para a [[Física Moderna]], afirmando-se por esta razão que 1905 foi o "''annus mirabilis''" para Einstein.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
[[Ficheiro:Albert Einstein (Nobel).png|thumb|240px.|Foto para o [[Prêmio Nobel]], em [[1921]].]]
 
O primeiro artigo de 1905<ref>{{citar jornal |ultimo=Einstein|primeiro=Albert |autorlink= |coautores= |ano=1905 |mes= |título=On a Heuristic Viewpoint Concerning the Production and Transformation of Light|jornal=Annalen der Physik |volume=17 |numero= |paginas=132–148 |id= |url= |acessadoem=}}</ref> propôs a ideia dos "quanta de luz" (os atuais [[fóton]]s) e mostrou como é que poderiam ser utilizados para explicar fenômenos como o [[efeito fotoelétrico]]. A teoria dos quanta de luz de Einstein não recebeu quase nenhum apoio por parte dos físicos durante vinte anos, pois contradizia a [[teoria ondulatória]] da luz subjacente às [[equações de Maxwell]]. Mesmo depois das experiências terem demonstrado que as equações de Einstein para o efeito fotoeléctrico eram exatas, a explicação proposta por ele não foi aceita. Em [[1921]], quando recebeu o prêmio Nobel pelo seu trabalho sobre o efeito fotoelétrico, a maior parte dos físicos ainda pensava que as equações estavam correctas, mas que a ideia de quanta de luz seria impossível.
 
O [[Über die von der molekularkinetischen Theorie der Wärme geforderte Bewegung von in ruhenden Flüssigkeiten suspendierten Teilchen|segundo artigo]] deste ano foi sobre o [[movimento browniano]],<ref>{{citar jornal |ultimo=Einstein|primeiro=Albert |autorlink= |coautores= |ano=1905 |mes= |título=On the Motion—Required by the Molecular Kinetic Theory of Heat—of Small Particles Suspended in a Stationary Liquid|jornal=Annalen der Physik |volume=17 |numero= |paginas=549-560 |id= |url= |acessadoem=}}</ref> que constitui uma evidência experimental da existência dos [[átomo]]s. Antes deste artigo, os átomos eram considerados um [[conceito]] útil, mas sua existência concreta era controversa. Einstein relacionou as grandezas estatísticas do movimento browniano com o comportamento dos átomos e deu aos experimentalistas um método de contagem dos átomos através de um microscópio vulgar. [[Wilhelm Ostwald]], um dos que se opunham à ideia dos átomos, disse mais tarde a [[Arnold Sommerfeld]] que mudou de opinião devido à explicação de Einstein do movimento browniano.
 
O terceiro artigo de 1905,<ref>{{citar jornal |ultimo=Einstein|primeiro=Albert |autorlink= |coautores= |ano=1905 |mes= |título=On the Electrodynamics of Moving Bodies|jornal=Annalen der Physik |volume=17 |numero= |paginas=891–921 |id= |url=http://www.fourmilab.ch/etexts/einstein/specrel/specrel.pdf |formato= PDF|acessadoem= |lingua= inglês}}</ref> sobre [[eletrodinâmica]] de corpos em movimento, introduziu a [[relatividade restrita]]. Estabeleceu uma relação entre os conceitos de [[tempo]] e [[distância]]. Algumas das ideias matemáticas já haviam sido introduzidas um ano antes pelo físico [[Países Baixos|neerlandês]] [[Hendrik Lorentz]], mas Einstein mostrou como era possível entender esses conceitos. O seu trabalho baseou-se em dois [[axioma]]s: um foi a ideia de [[Galileu Galilei|Galileu]] de que as leis da natureza são as mesmas para todos os observadores que se movem a uma [[velocidade]] constante relativamente uns aos outros; o outro, a ideia de que a [[velocidade da luz]] é a mesma para todos os observadores. A relatividade restrita tem algumas consequências importantes, já que são rejeitados conceitos absolutos de tempo e tamanho. A teoria ficou conhecida mais tarde por "''Teoria da Relatividade Restrita''" para ser distinguida da teoria geral que Einstein desenvolveu mais tarde, a qual considera que todos os observadores são equivalentes.
 
[[Ficheiro:E equals m plus c square at Taipei101.jpg|thumb|180px|esquerda|A famosa equação é mostrada no [[Taipei 101]] durante o evento do ano mundial da [[Física]] em 2005.]]
No quarto artigo,<ref>{{citar jornal |ultimo=Einstein|primeiro=Albert |autorlink= |coautores= |ano=1905 |mes= |título=Does the Inertia of a Body Depend Upon Its Energy Content?|jornal=Annalen der Physik |volume=18 |numero= |paginas=639–641 |id= |url= |acessadoem=}}</ref> uma extensão do terceiro, Einstein introduz o conceito de massa inercial. Nele, Einstein deduziu a famosa relação entre a [[massa]] e a [[energia]]: <math>E = m c^2</math>. (Embora [[Umberto Bartocci]], tenha afirmado que a equação teria sido publicada primeiramente em 1903, pelo italiano [[Olinto De Pretto]]).<ref>{{en}} [http://www.guardian.co.uk/world/1999/nov/11/rorycarroll Guardian - Einstein's E=mc2 was Italian's idea] (acessado em 24 de agosto de 2009).</ref> Esta equação esteve na base de construção de [[bomba nuclear|bombas nucleares]]. A ideia serviu mais tarde para explicar como é que o [[Big Bang]], uma [[explosão]] de [[energia]], poderia ter dado origem à [[matéria]].
 
=== Berlim ===
[[Ficheiro:Albert Einstein photo 1921.jpg|thumb|direita|200px|Einstein, [[1921]].]]
Em 1914, pouco antes do início da [[Primeira Guerra Mundial]], Einstein instalou-se em [[Berlim]] onde foi nomeado director do [[Lista dos Cientistas Associados da Sociedade Kaiser Wilhelm|Instituto Kaiser Wilhelm de Física]] (1917 - 1933), sendo [[Lista dos Senadores da Sociedade Kaiser Wilhelm|senador]] da [[Sociedade Kaiser Wilhelm]] (1923 - 1933), e [[professor]] da [[Universidade Livre de Berlim|Universidade de Berlim]], tornando-se, novamente, cidadão alemão no mesmo ano. {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Em novembro de 1915, Einstein apresentou perante a [[Academia de Ciências da Prússia]] uma série de conferências onde apresentou a sua teoria da [[relatividade geral]] sob o título "''As equações de campo da gravitação.''" A conferência final culminou com a apresentação de uma [[equação]] que substituiu a [[Lei da gravitação universal|lei da gravitação]] de [[Isaac Newton]]. Esta teoria considera que todos os observadores são equivalentes, e não só aqueles que se movem a velocidade uniforme. Na relatividade geral, a [[gravidade]] não é uma [[força]] (como na [[segunda lei de Newton]]) mas uma consequência da curvatura do [[espaço-tempo]]. A teoria serviu de base para o estudo da [[cosmologia]] e deu aos cientistas ferramentas para entenderem características do [[universo]] que só foram descobertas bem depois da morte de Einstein.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
A relação de Einstein com a [[Mecânica quântica|Física Quântica]] é bastante interessante. Ele foi o primeiro a afirmar que a teoria quântica era revolucionária. A sua ideia de luz quântica foi um corte com a [[Mecânica clássica|Física clássica]]. Em 1909, Einstein sugeriu numa conferência que era necessário encontrar uma forma de entender em conjunto [[partícula]]s e ondas. No entanto, em meados dos [[anos 1920]], quando a teoria quântica original foi substituída pela nova mecânica quântica, Einstein discordou da [[interpretação de Copenhaga]] porque ela defendia que a realidade era [[aleatória]] ou [[probabilidade|probabilística]]. Einstein concordava que a Mecânica Quântica era a melhor teoria disponível, mas procurou sempre uma explicação determinista, isto é não-probabilística. {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
A famosa afirmação de Einstein, "''A mecânica quântica está a impor-se. Mas uma voz interior diz-me que ainda não é a teoria certa. A teoria diz muito, mas não nos aproxima do segredo do Velho (''the Old One''). Eu estou convencido que Ele não joga aos dados.''", apareceu numa [[carta]] a [[Max Born]] datada de 12 de Dezembro de 1926. Não era uma rejeição da teoria [[estatística]]. Ele tinha usado a [[análise]] estatística no seu trabalho sobre movimento browniano e sobre o efeito fotoeléctrico. Mas Einstein não acreditava que, na sua essência, a realidade fosse aleatória.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
O seu [[pacifismo]] e a sua origem judaica tornaram-no impopular entre os nacionalistas alemães. Depois de se ter tornado mundialmente famoso (em 7 de Novembro de [[1919]], quando o [[Times]] de [[Londres]] anunciou o sucesso da sua teoria da [[gravidade]]) o ódio dos nacionalistas tornou-se ainda mais forte.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
[[Ficheiro:Einstein Albert Elsa LOC 32096u.jpg|thumb|direita|170px|Albert Einstein e sua esposa Elsa.]]
Em 1919, ano da famosa confirmação do desvio de luz em [[Sobral]] e [[Príncipe]], Albert Einstein divorcia-se de Mileva e casa-se com a sua prima divorciada Elsa.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Em 1920, durante uma de suas aulas em Berlim, há um incidente com manifestações [[anti-semitismo|anti-semitas]], o que levou Einstein a deter-se com mais atenção aos factos que então ocorriam na Alemanha <ref>http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/albert-einstein/albert-einstein-11.php</ref>.
 
[[Ficheiro:Einstein1921 by F Schmutzer 2.jpg|thumb|esquerda|170px|Albert Einstein em [[1921]].]]
Em 1921, Einstein acompanha uma delegação [[Sionismo|Sionista]] à [[Palestina]]. Ele propõe para a Palestina um [[estado]] baseado no modelo suíço, onde [[Islão|muçulmanos]] e [[judeu]]s poderiam viver lado a lado em paz. Sendo um físico famoso, Einstein participa numa campanha de angariação de fundos para a Universidade Hebraica de [[Jerusalém]]. Ele apoia o plano de uma universidade onde judeus de todo o mundo possam estudar sem serem vítimas de discriminação. {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Recebeu o [[Nobel de Física]] de [[1921]] pela explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. Einstein receberia a quantia de 120&nbsp;000 [[Coroa sueca|coroas suecas]]. Einstein não participou da cerimónia de atribuição do prémio pois encontrava-se no [[Japão]] nessa altura. Ao longo de sua vida, Einstein visitaria diversos países, incluindo alguns da [[América Latina]]. Entre [[1925]] e [[1928]], Einstein foi presidente da [[Universidade Hebraica de Jerusalém]].{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Em 1933, [[Adolf Hitler]] chega ao poder na [[Alemanha]]. Einstein, judeu, encontra-se agora em perigo. É avisado por amigos de que há planos para o seu [[assassinato]] e é aconselhado a fugir. Einstein renuncia mais uma vez à cidadania alemã.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
A 26 de Maio de 1933, o físico entrou no [[Reino Unido]] vindo da [[Bélgica]], numa fuga à Alemanha Nazi<ref>{{citar web|url=http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/descoberto-documento-que-regista-chegada-de-einstein-ao-reino-unido_1493687|título=Descoberto documento que regista chegada de Einstein ao Reino Unido |autor=|data=|publicado=|acessodata=11 de Maio de 2011}}</ref>.
 
A 7 de Outubro de 1933, Einstein parte do [[porto]] de [[Southampton]] num [[navio]] para os [[Estados Unidos]], o seu novo lar. Nunca voltaria a viver na [[Europa]].{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Participou da 1ª, 2ª, 5ª e 7ª [[Conferência de Solvay]].
 
=== Brasil ===
[[Ficheiro:Carlos chagas e albert einstein.jpg|thumb|250px|direita|[[Carlos Chagas]] e a equipe do [[Instituto Oswaldo Cruz]], em recepção a Albert Einstein.]]
Einstein fez uma viagem à [[América do Sul]], em [[1925]], visitando países como [[Argentina]], [[Uruguai]] e também o [[Brasil]].<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995">[I. C. MOREIRA E A. A. P. VIDEIRA (orgs.): ''Einstein e o Brasil'', Editora da UFRJ, Rio de Janeiro, 1995.]</ref> Além de fazer conferências científicas, visitou universidades e instituições de pesquisas. O navio que o trouxe ao Brasil foi o Cap Polonio. Ficou hospedado no [[Hotel Glória]] e gostou da [[goiaba]], servida no [[café]] da manhã. Em [[21 de março]] passou pelo [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], onde foi recebido por [[jornalista]]s, [[cientista]]s e membros da comunidade judaica. Visitou o [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro|Jardim Botânico]] e fez o seguinte comentário, por escrito, para o jornalista [[Assis Chateaubriand]]: ''"O problema que minha mente formulou foi respondido pelo luminoso céu do Brasil"''.<ref name="sbf1.sbfisica.org.br">[http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/amf/einstein/visita_ao_brasil.asp Site Oficial da Sociedade Brasileira de Física]</ref> Tal afirmação dizia respeito a uma observação do [[eclipse solar]] registrada na cidade [[Ceará|cearense]] de [[Sobral (Ceará)|Sobral]] por uma equipe de cientistas [[Reino Unido|britânicos]], liderada por Sir [[Arthur Stanley Eddington]], que buscava vestígios que pudessem comprovar a [[Teoria da Relatividade]], até então mera especulação. Albert Einstein nunca chegou a visitar a cidade de Sobral.{{Carece de fontes|data=maio de 2010}}
 
Em [[24 de abril]] de 1925, Einstein deixou [[Buenos Aires]] e alcançou [[Montevidéu]]. Fez ali três conferências e, tal como na Argentina, participou de várias recepções e visitou o [[presidente da República]]. Permaneceu no Uruguai por uma semana, de onde saiu no primeiro dia de maio, em direção ao [[Rio de Janeiro]], no navio Valdívia. Desembarcou novamente no Rio de Janeiro em [[4 de maio]]. Nos dias seguintes percorreria vários pontos turísticos da cidade, incluindo o [[Pão de Açucar]], o [[Corcovado]] e a [[Floresta da Tijuca]]. As anotações de seu diário ilustram bem suas percepções quanto à natureza tropical do local.<ref>[I. C. Moreira e A. T. Tolmasquim, ''Um manuscrito de Einstein encontrado no Brasil'', Ciência Hoje, vol. 21, n. 124, 22-29, (1995).]</ref> No dia 6 de Maio, visitou o então [[Anexo:Lista de presidentes do Brasil|presidente da República]], [[Artur Bernardes]], além de alguns [[ministro]]s.<ref name="sbf1.sbfisica.org.br"/>
 
Seu programa turístico-científico no Brasil incluiu diversas visitas a instituições, como o [[Museu Nacional]], a [[Academia Brasileira de Ciências]] e o [[Instituto Oswaldo Cruz]], e duas conferências: uma no [[Clube de Engenharia do Rio de Janeiro]] e a outra na Escola Politécnica do Largo de São Francisco, atual [[Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro]].{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Através de ondas da [[Rádio (comunicação)|rádio]] Sociedade, criada em [[1923]], Einstein proferiu em alemão uma mensagem à população, que foi traduzida pelo [[Anexo:Lista de químicos|químico]] Mário Saraiva.<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995"/> Nesta mensagem, o cientista destacou a importância dos meios radiofônicos para a difusão da cultura e do aprendizado científico, desde que sejam utilizados e preservados por profissionais qualificados.<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995"/>
 
Einstein deixaria o Rio no dia [[12 de maio]]. Essa sua visita foi amplamente divulgada pela [[imprensa]] e influenciou na luta pelo estabelecimento de pesquisa básica e para a difusão das ideias da física moderna no Brasil.<ref name="C. MOREIRA E A. A 1995"/> Deixando o Rio, o já famoso físico alemão enviou, do navio, uma carta ao Comitê Nobel. Nesta carta, sugeria o nome do [[marechal]] [[Cândido Rondon]] para o [[Nobel da Paz]].<ref name="sbf1.sbfisica.org.br"/> Einstein teria se impressionado com o que se informou sobre as atividades de Rondon em relação à integração de [[tribo]]s [[indígena]]s ao homem civilizado, sem o uso de armas ou algo do tipo.<ref name="sbf1.sbfisica.org.br"/>
 
=== Princeton ===
Em [[1932]] aceitou uma posição no Instituto de Estudos Avançados da [[Universidade Princeton|Universidade de Princeton]], [[Nova Jérsei|Nova Jersey]] como [[professor]] de física teórica e em [[1933]] com a subida dos [[Nazismo|Nazis]] decidiu viver permanentemente aí.
 
Einstein passou os últimos quarenta anos de sua vida tentando unificar os campos [[electromagnetismo|eletromagnético]] e o [[campo gravitacional|gravitacional]] numa única teoria que ele chamava de [[Teoria do Campo Unificado]]. Procurou unificar as [[força]]s fundamentais, isto é a força gravitacional e a força electromagnéctica, numa teoria que descrevesse as forças como uma única força, do mesmo modo que a teoria de Maxwell une as forças eléctrica e magnética. No entanto não incluía no seu modelo as forças nucleares [[força forte|forte]] e [[força nuclear fraca|fraca]], que na época, e até [[1970]], não eram compreendidas como forças separadas.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Em [[1941]] tem início o [[Projecto Manhattan]] (o desenvolvimento de uma bomba atômica). Pronunciamento oficial do próprio Albert Einstein sobre o referido tema:<ref>[Albert Einstein: ''Como vejo o mundo'', ed. 15, 1981]</ref>
[[Ficheiro:Albert Einstein in later years.jpg|thumb|esquerda|190px|Albert Einstein em seu último ano de vida.]]
 
{{quote2|''Minha responsabilidade na questão da bomba atômica se limita a uma única intervenção: escrevi uma carta ao Presidente Roosevelt. Eu sabia ser necessária e urgente a organização de experiências de grande envergadura para o estudo e a realização da bomba atômica. E o disse. Conhecia também o risco universal causado pela descoberta da bomba. Mas os sábios alemães se encarniçavam sobre o mesmo problema e tinham todas as chances de resolvê-lo. Assumi portanto minhas responsabilidades. E no entanto sou apaixonadamente um pacifista e minha maneira de ver não é diferente diante da mortandade em tempo de paz. Já que as nações não se resolvem a suprimir a guerra por uma ação conjunta, já que não superam os conflitos por uma arbitragem pacífica e não baseiam seu direito sobre a lei, elas se vêem inexoravelmente obrigadas a preparar a guerra. Participando da corrida geral dos armamentos e não querendo perder, concebem e executam os planos mais detestáveis. Precipitam-se para a guerra. Mas hoje, a guerra se chama o aniquilamento da humanidade. Protestar hoje contra os armamentos não quer dizer nada e não muda nada. Só a supressão definitiva do risco universal da guerra dá sentido e oportunidade à sobrevivência do mundo. Daqui em diante, eis nosso labor cotidiano e nossa inabalável decisão: lutar contra a raiz do mal e não contra os efeitos. O homem aceita lucidamente esta exigência. Que importa que seja acusado de anti-social ou de utópico? Gandhi encarna o maior gênio político de nossa civilização. Definiu o sentido concreto de uma política e soube encontrar em cada homem um inesgotável heroísmo quando descobre um objetivo e um valor para sua ação. A Índia, hoje livre, prova a justeza de seu testemunho. Ora, o poder material, em aparência invencível, do Império Britânico foi submergido por uma vontade inspirada por ideias simples e claras''.|Albert Einstein}}
 
Em [[1945]], Einstein reforma-se da carreira universitária.<ref>http://www.ruadireita.com/bios/index.php?bio=albert-einstein</ref>
 
Em [[1952]], [[David Ben-Gurion]], então o [[primeiro-ministro]] de [[Israel]], convida Albert Einstein para suceder a [[Chaim Weizmann]] no cargo de presidente do estado de Israel. Einstein agradece mas recusa, alegando que não está à altura do cargo.<ref>http://www.matematica.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=76:albert-einstein&catid=40:biografias&Itemid=183</ref>
 
Morreu em [[18 de Abril]] de [[1955]], aos 76 anos, em conseqüência de um [[aneurisma]]. O seu corpo foi [[cremação|cremado]] mas seu [[cérebro]] foi doado ao cientista [[Thomas Harvey]], [[patologista]] do Hospital de Princeton <ref>http://www.vendaon.com/vendaon/site/cursodematematica/produto/4988-Biografia-Albert-Einstein.html</ref>.O [[Cérebro de Albert Einstein|cérebro de Einstein]] pesava 1230 [[grama|g]], enquanto a média para homens é de 1400 g. Seu volume também era menor, estava quatro centímetros abaixo da média. Essa diminuição de peso e volume pode estar relacionada à idade com que o cientista morreu: 76 anos.<ref name="A mente...">{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/mente-genio-506363.shtml|título=A mente de um gênio|publicado=Veja.com|acessodata=18 de outubro de 2009}}</ref>
 
== Política e religião ==
Einstein considerava-se um [[socialista]].<ref name="MonthlyReview">Monthly Review: [http://www.monthlyreview.org/598einst.htm ''Why Socialism?''], acessado em [[2 de Maio|2 de maio]] de [[2007]]</ref> Neste artigo de [[1949]], descreveu a "fase predatória do desenvolvimento humano", exemplificada pelo [[anarquismo]] [[capitalista]] da sociedade, como uma origem de mal a ser ultrapassada. Não concordava com os [[totalitarismo|regimes totalitários]] de inspiração socialista. No início, foi a favor da construção da bomba atómica para derrotar [[Adolf Hitler]], mas depois da guerra fez pressão a favor do [[desarmamento nuclear]] e de um [[governo mundial]].
 
Pelo facto de defender os [[direitos civis]] e das suas ideias socialistas, Einstein chamou a atenção do [[Federal Bureau of Investigation|FBI]], que o investigou sob a acusação de pertencer ao [[Partido Comunista]]. O governo americano recentemente liberou os arquivos que contêm a sua visão sobre a pessoa de Einstein e as suas actividades pessoais e políticas. Num desses arquivos comenta-se que o cientista era "inadmissível para os [[Estados Unidos]]" por várias razões, principalmente porque, segundo as palavras dos serviços, cria, aconselhava e ensinava uma [[doutrina]] anarquista, além de ser membro e afiliado a grupos que admitiam "actuar ilegalmente contra os princípios fundamentais do governo organizado".
[[Ficheiro:Einstein oppenheimer.jpg|thumb|direita|250px|Einstein e [[Robert Oppenheimer]].]]
 
Einstein era profundamente pacifista, tendo intervindo diversas vezes a favor da paz no mundo e do abandono das armas nucleares. Em [[1944]], um manuscrito do seu trabalho de 1905, devidamente [[autógrafo|autografado]], foi [[Leilão|leiloado]], e os cerca de seis milhões de [[Dólar americano|dólares]] arrecadados foram revertidos para a ajuda às vítimas da [[Segunda Guerra Mundial]]. Este documento encontra-se hoje na [[Biblioteca do Congresso]] dos EUA.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Uma semana antes de sua morte assinou a sua última carta, endereçada a [[Bertrand Russell]], concordando em que o seu nome fosse incluído numa [[petição]] exortando todas as nações a abandonar as armas nucleares. {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Einstein era também um [[sionista]] cultural convicto, tendo em diversas ocasiões defendido o desenvolvimento do Estado Judaico na Palestina. Em particular, foi membro do conselho de governadores da [[Universidade Hebraica de Jerusalém]]. Sendo antinacionalista e pacifista, esteve no entanto contra alguns dos acontecimentos que levaram ao nascimento do Estado Judaico. Einstein acreditava que o estado de Israel deveria acolher judeus e palestinos de modo pacífico, num [[Confederação|modelo confederacional]] semelhante ao do estado suíço.{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Einstein era religioso, no entanto não professava a [[fé]] judaica. Do ponto de vista religioso, ele se encontrava entre o [[panteísmo]] de [[Bento de Espinosa|Baruch Spinoza]] e o [[deísmo]] na qual se acredita que é com a razão, e não com a Fé, que se chega a [[Deus]].
Alguns historiadores argumentam que, devido a suas declarações, tanto panteístas quanto deístas ao longo de sua vida, talvez ele seja melhor classificado como um [[pandeísmo|pandeísta]].{{Carece de fontes|data=Setembro de 2009}}
 
Acreditava que [[Deus]] se revelava através da harmonia das leis da natureza e rejeitava o Deus pessoal que intervém na [[História]]. Era também crente no total [[determinismo]] do universo e excluía a possibilidade do [[livre arbítrio]] dos seres humanos. Para Einstein "o Homem é livre de fazer o que quer, mas não é livre de querer o que quer", o que significa que o Homem age sempre de forma compulsiva, sem uma verdadeira liberdade, todos os seus actos sendo determinados pelas leis da natureza. {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
[[Ficheiro:Stamp Albert Einstein 2005.jpg|thumb|direita|Selo mostrando Albert Einstein. Este selo foi confeccionado em 2005 em comemoração ao ano da física.]]
 
A seguinte carta breve de Einstein, escrita a [[24 de setembro]] de [[1946]] a Isaac Hirsch, o presidente da Congregação B'er Chaym, ilustra bem a relação de Einstein com a religião judaica e o seu senso de humor típico:
 
{{quote1|
''Meu caro Sr. Hirsch,''
 
''muito obrigado pelo seu gentil convite. Apesar de eu ser uma espécie de Santo Judeu, tenho estado ausente da [[Sinagoga]] há tanto tempo, que receio que Deus não me iria reconhecer, e se me reconhecesse seria ainda pior.''
 
''Com os meus melhores cumprimentos e votos de bons feriados para si e para a sua congregação. Agradecendo mais uma vez,''
| Albert Einstein}}{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Em sua obra [[Como Vejo o Mundo]] no tema religiosidade, Einstein procura enfatizar seu ponto de vista do mundo e suas concepções em temas fundamentais à formação do [[homem]], tais como o sentido da [[vida]], o lugar do [[dinheiro]], o fundamento da [[moral]] e a liberdade individual. O [[Estado]], a [[educação]], o senso de responsabilidade social, a guerra e a paz, o respeito às minorias, o trabalho, a produção e a distribuição de riquezas, o desarmamento, a convivência pacífica entre as nações são alguns dos temas que ele trata, entre outros. {{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Um breve discurso de Albert Einstein:
{{quote1|
''O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai, um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos.''
| Albert Einstein}}{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
Em 2008,<ref>[http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080513_einsteinreligiao_ba.shtml Carta que revela desdém de Einstein por religião vai a leilão]</ref> veio ao público uma carta de propriedade de um colecionador particular, cuja autoria é de Einstein, que levantou a hipótese que ele se tornou [[ateu]] no fim da sua vida. Ele escreve em determinado trecho que Deus segundo crenças populares é fruto da fraqueza humana, sendo a [[Bíblia]] uma coleção de [[lenda]]s honradas ainda que primitivas, infantis. Nesta suposta carta Einstein ainda cita a religião judaica, desprezando qualquer diferença entre o povo judeu em relação aos outros povos. Essa carta mostra questões sobre a posição de Einstein em relação ao [[fanatismo]] religioso e as superstições, ele apresenta uma posição bastante crítica em relação a religião. Lembrando que na sua juventude, na visão de Einstein, Deus não tinha formas antropomórficas, mas ele tinha uma visão de Deus semelhante a [[Bento de Espinosa]] e a do [[Deismo]], levando alguns historiadores a classificá-lo como [[Pandeísmo|Pandeísta]]{{Carece de fontes|data=Setembro de 2010}} - vale ressaltar que esta validade da carta ainda está passando a exame de provas históricas. Mas entre os historiadores existe uma [[certeza]]. Nos últimos anos de sua vida Einstein estava profundamente decepcionado com o rumo que a [[física]] tomou. Cada vez mais experiências comprovavam as alegações da [[Mecânica Quântica]] e que o [[Universo]] em sua escala atômica é governado pelo [[acaso]] e que essa [[aleatório|aleatoriedade]] pode influenciar o mundo macroscópico. No começo das pesquisas sobre [[Mecânica Quântica]], ele chegou a fazer uma celebre declaração;
{{quote1|
''- Deus não Joga Dados com o Universo. ''
| Albert Einstein}}
Mas o tempo e as experiências mostraram que ele estava errado. Anos depois da morte de Einstein, o físico [[Stephen Hawking]] fez a seguinte declaração para corrigir Einstein;
{{quote1|
''- Não só Deus Joga Dados com o Universo, como joga em lugares onde não podemos ver o resultado. ''
| Stephen Hawking}}
Estas evidências abalaram profundamente sua [[Fé]] num [[Deus]] [[determinismo|Determinista]] e [[Mecanicismo (filosofia)|Mecanicista]] que ele tanto defendeu na sua juventude. Portanto existem motivos, para se abrir a possibilidade, que Einstein tenha se tornado um [[ateu]] no fim de sua vida, devido a suas crenças estarem profundamente abaladas, pelas as evidências da [[Mecânica Quântica]]. Mas esta carta seria a única comprovação disso.
 
== Música ==
Era apreciador de [[música]]:{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
 
{{quote1|
''Se eu não fosse físico, seria provavelmente músico.''
| Albert Einstein}}
 
* "Was ich zu Bachs Lebenswerk zu sagen habe: Hören, spielen, lieben, verehren und – das Maul halten!"
:-''Tradução: "O que tenho a dizer sobre a obra de Bach? Ouvir, tocar, amar, adorar ... ficar calado!"
:-''Albert Einstein em resposta a um inquérito da revista alemã Illustrierten Wochenschrift, 1928.''


== Obras ==
Prêmio Jabuti - melhor livro de Ciências Naturais e Medicina em 1993
; Científica
* ''[[Movimento browniano|Movimento Browniano]]'', 1905
* ''[[Efeito fotoeléctrico|Efeito Fotoelétrico]]'', 1905
* ''[[Relatividade restrita|Teoria Especial da Relatividade]]'', 1905
* ''[[Relatividade geral|Teoria Geral da Relatividade]]'', 1916
* ''Investigações sobre a Teoria do Movimento Browniano'', 1926
* ''[[Evolução da Física]]'', 1938


; Literária
Medalha Cultural Oscar Freire conferida pela Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de São Paulo e pela Sociedade Paulista de História da Medicina
* ''[[Como Vejo o Mundo]]'', 1922-1934
* ''[[Sobre o Sionismo]]'', 1930
* ''[[A Minha Filosofia]]'', 1934
* ''[[Meus últimos anos]]'', 1950
* ''[[Escritos da Maturidade]]'', 1934-1950
* ''[[Notas Autobiográficas]]''


== {{Bibliografia}} ==
Medalha de Mérito Angiológico Renè Fontaine no grau de Mestre, conferida pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular
* I.C. Moreira e A.T. Tolmasquim, Um manuscrito de Einstein encontrado no Brasil, Ciência Hoje, vol. 21, n. 124, 22-29, (1995).
* I.C. Moreira and A.T. Tolmasquim, Einstein in Brazil: the communication to the Brazilian Academy of Sciences on the constitution of light, in History of Modern Physics, H. Kragh, G. Vanpaemel and P. Marage (eds.), pp.&nbsp;229–242, BREPOLS, Turnhout, Belgium, 2002.
* A.T. Tolmasquim, Einstein - O viajante da relatividade na América do Sul, Vieira&Lent, Rio de Janeiro, 2004.
"Como Vejo o Mundo", 1922-1934
* Pais, Abraham. '''"Sutil é o Senhor."''':a ciência e a vida de Albert Einstein. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.


{{Referências|col=2}}
Diplomado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), tendo-se Doutorado com Tese na Cátedra de Anatomia. Livre docente de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da USP. Médico legista do Estado de São Paulo


== {{Ver também}} ==
Bolsista do Governo Francês em Strasbourg, da Capes nos Estados Unidos; e da Fundação Von Humboldt, na Alemanha.
* [[Leopold Koppel]]


== {{Ligações externas}} ==
Professor titular de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro
{{Correlatos
|commons  =Albert Einstein
|wikisource=Autor:Albert Einstein
|wikiquote =Albert Einstein
}}
* {{MacTutor Biography|id=Einstein}}
* {{MathGenealogy|id=53269}}
* {{Link|en|2=http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1921/|3=Perfil no sítio oficial do Nobel de Física 1921}}
* {{Link||2=http://fisica.fc.ul.pt/~quantum/numeros/1/9.htm |3=Breve biografia na revista ''Quantum''.}}
* {{Link||2=http://cosmo.fis.fc.ul.pt/~crawford/artigos/Albert%20Einstein1b.pdf |3=Biografia em pdf pelo Prof. P. Crawford.}}
* {{Link||2=http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=139&p=0 |3=Biografia na revista ''Morashá''.}}
* {{Link||2=http://www.if.ufrgs.br/einstein |3=Albert Einstein, sítio do Instituto de Física da UFRGS.}}
* {{link|en|2=http://www.westegg.com/einstein/|3=''Albert Einstein Online''.}}
* {{cite web
|url=http://tvescola.mec.gov.br/index.php?&option=com_zoo&view=item&item_id=460
|title=1905, O ANO-LUZ
|publisher=tvescola.mec.gov.br
|accessdate=2010-06-08
|last=
|first=
}}


Professor titular de Metodização da Pesquisa Científica da Escola de Educação Física da USP


{{Começa caixa}}
Professor associado de cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da USP
{{Caixa de sucessão
|título={{nowrap|[[Deutsche Physikalische Gesellschaft#Presidentes|Presidente da Deutsche Physikalische Gesellschaft]]}}
|anos=[[1916]] — [[1918]]
|antes={{nowrap|[[Max Planck]]}}
|depois={{nowrap|[[Max Wien]]}}
}}
{{Caixa de sucessão
| título=[[Nobel de Física]]
| anos=[[1921]]
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}}
{{Caixa de sucessão
|título={{nowrap|[[Medalha Matteucci]]}}
|anos=[[1921]]
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{{Caixa de sucessão
|título=[[Medalha Copley]]
|anos=[[1925]]
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{{Caixa de sucessão
|título={{nowrap|[[Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society]]}}
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|antes={{nowrap|[[Frank Dyson]]}}
|depois={{nowrap|[[Frank Schlesinger]]}}
}}
{{Caixa de sucessão
|título=[[Medalha Max Planck]]
|anos=[[1929]]<br />{{nowrap|com [[Max Planck]]}}
|antes=—
|depois={{nowrap|[[Niels Bohr]]}}
}}
{{Caixa de sucessão
|título=[[Medalha Franklin]]
|anos=[[1935]]<br />{{nowrap|com [[John Ambrose Fleming]]}}
|antes={{nowrap|[[Irving Langmuir]] e [[Henry Norris Russell]]}}
|depois={{nowrap|[[Frank Baldwin Jewett]] e [[Charles Kettering]]}}
}}
{{Termina caixa}}


Chefe do Laboratório de Investigação Clínica em Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da USP


{{Família Einstein}}
Coordennador do Curso de Pós graduação em Medicina do Hospital Jaraguá, S. Paulo
{{Presidentes da Deutsche Physikalische Gesellschaft}}
{{Nobel de Física}}
{{Medalha Matteucci}}
{{Medalha Copley (1901 — 1950)}}
{{Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society}}
{{Medalha Max Planck}}
{{Medalha Franklin}}
{{Filosofia da ciência}}
{{Portal3|Alemanha|Estados Unidos|Suíça|Física|Educação}}


{{DEFAULTSORT:Einstein, Albert}}
Publicou, em jornais, revistas nacionais e estrangeiras, perto de quatro centenas de artigos
{{Bom interwiki|de}}
{{Bom interwiki|en}}
{{Bom interwiki|no}}


[[Categoria:Albert Einstein| ]]
Colaborador do Jornal O Estado de São Paulo
[[Categoria:Nobel de Física]]
[[Categoria:Medalha Copley]]
[[Categoria:Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society]]
[[Categoria:Conferência de Solvay]]
[[Categoria:Membros da Academia de Ciências de Göttingen]]
[[Categoria:Membros da Academia de Ciências da Prússia]]
[[Categoria:Membros da Academia de Ciências da Baviera]]
[[Categoria:Membros estrangeiros da Royal Society]]
[[Categoria:Membros da Academia de Ciências da Rússia]]
[[Categoria:Membros da Leopoldina]]
[[Categoria:Professores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique]]
[[Categoria:Professores da Universidade de Princeton]]
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[[Categoria:Físicos da Alemanha]]
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[[Categoria:Físicos dos Estados Unidos]]
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[[Categoria:Socialistas dos Estados Unidos]]
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[[Categoria:Judeus da Alemanha]]
[[Categoria:Judeus dos Estados Unidos]]
[[Categoria:Naturais de Ulm]]
[[Categoria:!Páginas que podem ser avaliadas pelos leitores]]


{{Link FA|als}}
Editor da Revista Carisma - formação do médico
{{Link FA|an}}
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[[af:Albert Einstein]]
Editor da Revista Cultura e Saúde
[[als:Albert Einstein]]
[[am:አልበርት አይንስታይን]]
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[[ar:ألبرت أينشتاين]]
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[[bat-smg:Alberts Einšteins]]
[[bcl:Albert Einstein]]
[[be:Альберт Эйнштэйн]]
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Edição das 18h16min de 13 de outubro de 2011


Biografia

Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Presidente da Federação Brasileira de Academias de Medicina (1994-1996), Presidente da Academia de Medicina de São Paulo (1983-1985)

Prêmio Jabuti - melhor livro de Ciências Naturais e Medicina em 1993

Medalha Cultural Oscar Freire conferida pela Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de São Paulo e pela Sociedade Paulista de História da Medicina

Medalha de Mérito Angiológico Renè Fontaine no grau de Mestre, conferida pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

Diplomado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), tendo-se Doutorado com Tese na Cátedra de Anatomia. Livre docente de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da USP. Médico legista do Estado de São Paulo

Bolsista do Governo Francês em Strasbourg, da Capes nos Estados Unidos; e da Fundação Von Humboldt, na Alemanha.

Professor titular de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro

Professor titular de Metodização da Pesquisa Científica da Escola de Educação Física da USP

Professor associado de cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da USP

Chefe do Laboratório de Investigação Clínica em Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da USP

Coordennador do Curso de Pós graduação em Medicina do Hospital Jaraguá, S. Paulo

Publicou, em jornais, revistas nacionais e estrangeiras, perto de quatro centenas de artigos

Colaborador do Jornal O Estado de São Paulo

Editor da Revista Carisma - formação do médico

Editor da Revista Cultura e Saúde