Crossa

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Em português, talvez por influência da medicina francesa, a preferência é também para a comparação com o báculo, havendo divergência quanto à grafia da palavra, que tanto se escreve com duplo s (crosse), como com ç (croça). Croça, em português, tem duas acepções: a primeira, pouco conhecida no Brasil, designa uma espécie de capa ou capote de palha que os camponeses portugueses usam para se protegerem da chuva; a segunda quer dizer báculo ou bastão episcopal, correspondendo ao francês crosse.  A incerteza quanto à grafia decorre naturalmente da incerteza quanto à etimologia da palavra. Admitindo-se a origem do baixo latim crocia (derivado de crux, com sentido de estaca), a grafia correta seria croça. Todavia, estudiosos de etimologia, derivam o português croça do latim crocea, com o sentido de manto de palha ou da cor do açafrão; amarelo, e o francês crosse do germânico krukkya, com o sentido de cajado. Por conseguinte, são duas palavras etimologicamente distintas. Atualmente, no meio aceita-se as duas grafias, havendo uma clara preferência para “crossa” (7000 artigos no Google vs 900.000).  Quando refere-se ao arco aórtico, a cor amarela e o formato de cajado podem ser justificados, enquanto que para a junção safeno-femoral a cor não se aplica, sendo a origem francesa mais correta.



Fonte: Croça vs Crossa