Coluna esquelética

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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A coluna vertebral do homem é formada de peças ósseas e cartilaginosas. Na ontogênese, origem e desenvolvimento do organismo, temos etapas diferentes da coluna. Inicialmente, como ocorre com o esqueleto, ela passa pela fase de membrana, depois pela Cartilagem para, finalmente, chegar à última, que é óssea. A coluna inicia-se embriologicamente com a chamada notocorda. Esta é um cordão, alongado, de células, contido em uma bainha, que é o Esqueleto Axial primitivo do Embrião. Em muitos animais, a notocorda é definitiva, porém, em nossa espécie, ela serve de Eixo focal em torno do qual vão se formando peças ósseas, que são os corpos vertebrais. No homem adulto, o que resta da notocorda constitui o Núcleo polposo dos discos invertebrais. A Corda dorsal, em nossa espécie, é mais uma confirmação da lei de Haeckel, pela qual a Ontogênese recapitula a Filogênese (evolução da espécie). A coluna, assim originada, é um grande Eixo em torno do qual se dispõe em contingente muscular de grande significado. Todo Aparelho locomotor está em relação direta com a coluna e os músculos possibilitam a sustentação e o transporte de maior carga do corpo, que é constituída pelas vísceras contidas no Tórax e no Abdome. Os animais inferiores nos quais a Corda Dorsal é definitiva, são dotados de grande mobilidade. Nos peixes, em que a substituição do esteio membranoso pelo Eixo cartilagíneo é gradual, os movimentos são amplos. As vértebras se dispõem em grupos: cervical, torácico, lombar, sagrado e coccígeo. Da Parte Central para as extremidades, as vértebras se modificam em decorrência da diferença das funções. Essas modificações dizem respeito à Forma e, em decorrência da função, cabe a frase clássica entre os anatomistas que diz a Forma é a imagem Plástica da Função. A coluna do homem apresenta mobilidade diferente se considerarmos sua metade Superior confrontada com a Inferior. Partindo do meio da coluna, a mobilidade aumenta cranialmente e diminui caudalmente . As últimas vértebras da porção Inferior da coluna são soldadas entre si. Temos diferenças regionais das vértebras cervicais decorrentes da presença da Cabeça nessa região que, pela sua mobilidade, produz grandes modificações. Para acomodar-se às suas funções e, principalmente, ao transporte, a coluna se curva. Algumas curvas são naturais, elas se alternam como que se compensando, e dão à coluna maior Resistência. Parecem ser peculiares à espécie humana. Há uma ação elástico-dinâmica contribuindo para o aparecimento das curvas, mas todas elas decorrem da posição ereta do homem. Elas têm convexidade anterior, lordose na coluna cervical e lombar e posterior, cifose, na torácica e sacral. As curvas da coluna humana são fixadas na Puberdade. Suas variações dependem de múltiplos fatores que, associados entre si, determinam Alterações variáveis dentro dos limites da normalidade, e, também, fora deles. Muitas dessas condições poderão constituir fatores predisponentes ou até mesmo agravantes de problemas patológicos com manifestações terríveis para a vida do Paciente. Entre os fatores que podem ser relacionados estão a idade, o sexo, a raça, o Tipo constitucional, a Atividade física e até mesmo a hora do dia. No que diz respeito à idade, o homem é animal curvo na vida fetal, mais ou menos Direito da ocasião do Nascimento até a senilidade, quando se torna curvo novamente. A coluna do Feto é regularmente convexa mas, muito precocemente, surge esboço de curvas, no Sentido contrário, determinadas pela herança. Quanto ao sexo, observa-se que a mulher apresenta as curvas mais acentuadas, principalmente a da lordose lombar. Há, indiscutivelmente, influência racial nas curvaturas da coluna. Pode-se notar a existência de grupos étnicos com curvaturas acentuadas, em contraposição a outros, onde essas são quase apagadas. O Tipo morfológico é outro fator de Variação. Assim, entre os brevilíneos, em confronto com os longilíneos, as curvas são mais delicadas, com exceção da lombar, que é a mais acentuada. A Atividade física decorrente da profissão, do lazer ou do Esporte tem nítida influência no pronunciamento de certas curvas. A solicitação constante e de Forma viciosa pode levar a conseqüentes agravamentos das curvaturas normais. Apenas para dar um exemplo, basta lembrar um nítido pronunciamento de lordose lombar nos atletas de ginástica olímpica. Além desses fatores de variação, lembre-se ainda aqueles que aparecem no decorrer das horas do dia. Somos mais altos quando levantamos e cerca de dois centímetros mais baixos ao deitar. Essa Variação decorre da ação do peso que suporta a coluna, aumentando suas curvas, e da Compressão exercida sobre os discos invertebrais. Uma das interpretações é a que a Artéria aorta, ao se dirigir para a esquerda e formatar a croça, determinaria uma compensação contralateral da coluna. Outra hipótese lançada para interpretar a curvatura Lateral da coluna é a da assimetria cruzada. Essa teoria apela para o Fato de termos o Membro superior Direito maior que o Esquerdo e o Membro inferior Esquerdo maior que o contralateral e o jogo de equilíbrio de forças daria uma convexidade da coluna para a direita. Aqui entraria o destrismo como Agravante. Todas essas curvas são influenciadas pela Hereditariedade e pela época de seu estabelecimento. No Caso de jovem que ainda não tenha a Ossificação completada poderão desencadear Alterações graves neste processo, o que resultará em curvas laterais patológicas. A visão panorâmica apresentada mostra o significado da coluna vertebral Normal para a economia humana. Acrescentando a este enfoque toda Doença decorrente de defeitos hereditários, problemas congênitos, processos infecciosos, Alterações degenerativas, lesões traumáticas e, sobretudo, os acidentes e as moléstias profissionais, pode-se avaliar a importância do assunto.
Nomina anatômica - Coluna Anterior e Posterior das rugas, (ref. colunas da rugas da Vagina)
Coluna Dorsal (posterior), (ref. colunas cinzentas da medula espinal) [corno Dorsal (posterior), Substância gelatinosa, Substância gelatinosa secundária].
Coluna intermédio-lateral (autônoma), (ref. Substância intermédia Lateral)
Coluna lateral, (ref. colunas cinzentas da medula espinal) [corno lateral, Substância (cinzenta) intermédia central, Substância (cinzenta) intermédia lateral, formação reticular].
Coluna torácica (núc. torácico), (ref. Substância intermédia Central)
Coluna Ventral (anterior), (ref. colunas cinzentas da medula espinal) [corno Ventral (anterior)].
___ vertebral, (ref. Esqueleto axial) [canal, corpo, arco, Forame intervertebral, Incisura vertebral superior, Incisura vertebral inferior, Forame vertebral, Processo espinhoso, Processo transverso, Processo articular superior, Processo articular inferior, vértebras cervicais (CI – CVII), Atlas (CI), áxis (CII), vértebra proeminente (CVII), vértebras torácicas (TI – TXII), vértebras lombares (LI – LV), Osso sacro vértebras sacrais I – V), Osso coccígeo (Sin. vértebras coccígeas I – IV)].
A coluna vertebral do homem é formada de peças ósseas e cartilaginosas. Na ontogênese, origem e desenvolvimento do organismo, temos etapas diferentes da coluna. Inicialmente, como ocorre com o esqueleto, ela passa pela fase de membrana, depois pela de Cartilagem para, finalmente chegar à última, que é óssea. A coluna inicia-se embriologicamente com a chamada “notocorda”. Este é um Cordão alongado, de células, contido em uma bainha, que é o Esqueleto Axial primitivo do Embrião. Em muitos animais, a notocorda é definitiva, porém, em nossa espécie, ela serve de Eixo focal em torno do qual vão se formando peças ósseas, que são os corpos vertebrais. No homem adulto, o que resta da notocorda constitui o Núcleo polposo dos Discos intervertebrais. A Corda dorsal, em nossa espécie, é mais uma confirmação da lei de Haeckel, pela qual a Ontogênese recapitula a filogênse (evolução da espécie). A coluna, assim originada, é um grande Eixo em torno do qual se dispõe em contingente muscular de grande significado. Todo Aparelho locomotor está em relação direta com a coluna e os músculos possibilitam a sustentação e o transporte de maior carga do corpo, que é constituida pelas vísceras contidas no Tórax e no Abdome. Os animais inferiores nos quais a Corda Dorsal é definitiva são dotados de grande mobilidade. Nos peixes, em que a substituição do esteio membranoso pelo Eixo cartilogíneo é gradual, os movimentos são amplos. As vértebras se dispõem em grupos: cervical, torácico, lombar, sagrado e coccígeo. De Parte Central para as extremidades, as vértebras se modificam em decorrência da diferença de funções. Essas modificações dizem respeito à forma, e, em decorrência da função, cabe a frase clássica entre os anatomistas, que diz “a Forma é a imagem Plástica da função”. A coluna do homem apresenta mobilidade diferente se considerarmos sua metade Superior confrontada com a Inferior. Partindo do meio da coluna, a mobilidade aumenta cranialmente (para cima) e diminui caudalmente (para baixo). As últimas vértebras da porção Inferior da coluna são soldadas entre si. Temos diferenças regionais das vértebras cervicais decorrentes da presença da Cabeça nessa região que, pela sua mobilidade, produz grandes modificações. Para acomodar-se às suas funções e, principalmente, ao transporte, a coluna se curva. Algumas curvas são naturais; elas se alternam como que se compensando, e dão à coluna maior Resistência. Parecem ser peculiares à espécie humana. Há uma ação elástico-dinâmica contribuindo para o aparecimento das curvas, mas todas elas decorrem da posição ereta do homem. Elas tem convexidade anterior, “lordose” na coluna cervical e lombar e posterior, “cifose”, na torácica e sacral. As curvas da coluna humana são fixadas na Puberdade. Suas variações dependem de fatores múltiplos que, associados entre si, determinam Alterações variáveis dentro dos limites da normalidade e, também, fora deles. Muitas dessas condições poderão constituir fatores predisponentes ou até mesmo agravantes de problemas patológicos com manifestações terríveis para a vida do Paciente. Entre os fatores que podem ser relacionados estão a idde, o sexo, a raça, o Tipo constitucional, a Atividade física e até mesmo a hora do dia. No que diz respeito à idade, o homem é animal curvo na vida fetal, mais ou menos Direito da ocasião do Nascimento até a senilidade, quando se torna curvo novamente. A coluna do Feto é regularmente convexa mas, muito precocemente, surge esboço de curvas, no Sentido contrário, determinadas pela herança. Quanto ao sexo, observa-se que a mulher apresenta as curvas mais acentuadas, principalmente a da lordose lombar. Há, indiscutivelmente, influência racial nas curvas da coluna. Pode-se notar a existência de grupos étnicos com curvaturas acentuadas, em contraposição a outros, onde essas são quase apagadas. O Tipo morfológico é outro fator de Variação. Assim, entre os brevelíneos, em confronto com os longelíneos, as curvas são mais delicadas, com exceção da lombar, que é a mais acentuada. A Atividade física decorrente da profissão do lazer ou do Esporte tem nítida influência no pronunciamento de certas curvas. A solicitação constante e de Forma viciosa pode levar a conseqüentes agravamentos das curvaturas normais. Apenas para dar um exemplo, basta lembrar o nítido pronunciamento de “lordose” lombar nos atletas de ginástica olímpica. Além desses fatores de variação, lembramos ainda aqueles que aparecem no decorrer das horas do dia. Somos mais altos quando levantamos e cerca de dois centímetros mais baixos ao deitar. Essa Variação decorre da ação do peso que suporta a coluna, aumentando suas curvas, e da Compressão exercida sobre os Discos intervertebrais. Nessa linha de raciocínio, cabem algumas palavras sobre as curvaturas lateraisi, explicadas por teorias não muito convincentes. Uma das interpretações é a que a Artéria aorta, ao se dirigir para a esquerda e formar a croça, determinaria uma compensação contra-lateral da coluna. Outra hipótese lançada para interpretar a curvatura Lateral da coluna é a da assimetria cruzada. Essa teoria apela para o Fato de termos o Membro superior Direito maior que o Esquerdo e o Membro inferior Esquerdo maior que o contralateral e o jogo de equilíbrio de forças daria uma convexidade da coluna para a direita. Aqui entraria o destrismo como Agravante. Todas essas curvas são influenciadas pela Hereditariedade e pela época de seu estabelecimento. No Caso de jovem que ainda não tenha a Ossificação completa poderão desencadear Alterações graves neste processo, o que resultará em curvas laterais patológicas. A visão panorâmica que procurei dar sobre a coluna vertebral Normal mostra seu significado para a economia humana. Acrescentando a este enfoque toda Patologia decorrente de defeitos hereditários, problemas congênitos, processos infecciosos, Alterações degenerativas, lesões traumáticas e, sobretudo, os acidentes e as moléstias profissionais, podemos avaliar a importância do assunto. Os problemas de coluna, mais comumente denominados de “dor nas costas”, atingem hoje uma faixa significativa da população urbana, devido, principalmente, à vida sedentária, que o homem civilizado é obrigado a levar.
Colunas anais
Colunas cinzentas, (ref. medula espinal) [coluna Ventral (anterior), Dorsal (posterior), lateral, Substância branca, funículo Ventral (anterior), Funículo lateral e funículo dorsal].
Colunas das rugas, (ref. Túnica Mucosa da Vagina) [coluna Anterior das rugas, coluna Posterior das rugas, Carina uretral da vagina].
Colunas do fórnix, (ref. Corpo caloso)
Colunas renais, (ref. medula renal)
Nomina histológica - Coluna renal (de Bertin), (ref. Aparelho urinário)
(ref. CID10) Artrite reumatóide da coluna vertebral, (M45)
Deformidades congênitas da coluna vertebral, (Q67.5)
Distensão e Entorse da coluna cervical, (S13.4)
Entorse e Distensão da coluna lombar, (S33.5)
Entorse e Distensão da coluna torácica, (S23.3)
Entorse e Distensão de outras partes e das não especificadas da coluna lombar e da pelve, (S33.7)
Fratura da coluna lombar e da pelve, (S32)
Fratura da coluna lombossacra sem outra especificação, (S32.8)
Fratura da coluna, nível não especificado, (T08)
Fratura de coluna lombar, (S32.0)
Fraturas múltiplas da coluna cervical, (S12.7)
Fraturas múltiplas da coluna lombar e da pelve, (S32.7)
Fraturas múltiplas da coluna torácica, (S22.1)
Luxação da coluna lombar sem outra especificação, (S33.1)
Luxação de outras partes e das não especificadas da coluna lombar e da pelve, (S33.3)
Luxação, Entorse ou Distensão das articulações e dos Ligamentos da coluna lombar e da pelve, (S33)
Malformações congênitas da coluna vertebral e dos ossos do tórax, (Q76)
Neoplasia benigna da coluna vertebral, (D16.6)
Neoplasia maligna da coluna vertebral, (C41.2)
Osteocondrodisplasia não especificada com anomalias do Crescimento da coluna vertebral e dos ossos longos, (Q77.9)
Outras osteocondrodisplasias com anomalias do Crescimento da coluna vertebral e dos ossos longos, (Q77.8)
Outros traumatismos de coluna e tronco, nível não especificado, (T09)
Traumatismo da Raiz de nervo da coluna torácica, (S24.2)
Traumatismo da Raiz nervosa da coluna cervical, (S14.2)
Tuberculose da coluna vertebral, (A18.0 e M49.0).