Arteriografia

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
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Exame radiológico das artérias obtido pela injeção de Substância de contraste; visualiza a luz arterial onde há fluxo sangüíneo; mostra indiretamente as condições da Artéria proximal à Lesão obstrutiva e, eventualmente, numa chapa tomada em frações de segundo mais tarde, e existindo via colateral de circulação, também mostra as condições das artérias distais à Lesão. Nos casos de aneurisma, todo o Saco pode aparecer contrastado ou quando ele está repleto de trombo, pode não ser visualizada a Dilatação. Como o contraste pode, muitas vezes, ser injetado no meio da corrente sangüínea, existe a possibilidade do Falso negativo. O exame aparenta normalidade do quadro pela não difusão do contraste dentro do Aneurisma. Nos casos de lesões rotas, estas podem ser visualizadas.
Acidentes e Complicaçõesos acidentes podem ocorre durante a punção da Artéria femoral ou durante a introdução do Cateter. A progressão do Cateter pelo Sistema arterial pode levar à perfuração e Descolamento de Placa de Ateroma. A perfuração ocorre raramente, quando a ponta do guia é suficientemente longa e flexível. É mais freqüente nas artérias tortuosas. O extravasamento do contraste evidencia este Acidente. O Descolamento da Placa de Ateroma também pode ocorrer quando a ponta do guia não é apropriada. Seu Diagnóstico nem sempre é feito no decorrer do exame e traduz-se por um quadro isquêmico Agudo distal, devido à Embolização do Trombo. Exige eventual Intervenção cirúrgica, tão logo seja diagnosticado. Há Complicações devidas à Alergia ao contraste ou por Intoxicação pela superdosagem. Alguns pacientes referem dor persistente na massa muscular dos pés, mas às vezes, durante semanas ou meses após a Arteriografia.
(ref. instrumental cirúrgico necessário para a execução da operação) Campo fenestrado grande; compressas grandes; gazes; agulhas de Santos 15F (furos laterais); cuba rim; Cúpula de inox; Pinça Pean; seringas de 10cc, 20cc com bico de metal e 50cc.
___ digital computadorizada, a Cirurgia Vascular tem progredido muito nas últimas décadas. Um dos fatores a influir significativamente nesse Processo é, sem dúvida alguma, decorrente dos recursos propiciados pela evolução da tecnologia da computação. Os instrumentos Médicos auxiliados pelo computador despertam grande fascínio e o Interesse nesse campo tem aumentado muito. A cada momento as conquistas abrem novos horizontes e estes são cada vez mais amplos. Elas tem propiciado a obtenção de exames progressivamente melhores, Sensibilidade cada vez maior, permitindo visualizar estruturas delicadas e possibilitando assim o Diagnóstico precoce. A resolução na interpretação das estruturas mais delicadas permite Diagnóstico preciso. A confiabilidade nos resultados torna-se grande pois a Ausência de artefatos de Técnica levam poucas vezes a falsos positivos e ainda menos a falsos negativos. Todos esses novos exames estão ganhando terreno principalmente pelo Fato de cada vez serem menos agressivos ao doente, minimizando os riscos de problemas iatrogênicos. Em contraposição a tantos méritos, persistem fatos negativos que, aos poucos, esperemos, sejam superados. A aparelhagem tem elevadíssimo custo e rapidamente se torna obsoleta, devido ao aparecimento de novas gerações, apresentando sempre mais recursos. Tais circunstâncias mantém esses exames extremamente caros. Acresce ainda o Fato que alguns deles costumam ser demorados, o que traz desconforto, justamente para quem, a maioria das vezes, não está em tão boas condições. Todos eles, entretanto, exigem do médico, que os faz e interpreta, competência, experiência e dedicação, sem o que nada vale toda a aparelhagem moderna e caríssima. Dentre as várias novidades que a cada dia entram para o Arsenal de que dispõe a medicina, em geral, e a Cirurgia vascular, em particular, está a Angiografia por subtração digital. Esta Técnica utiliza um Aparelho de Raio X acoplado a um computador. A imagem do vídeo provém de um Sistema intensificado de Raio X, que o computador lê, convertendo-a em formato digital, pela subdivisão da imagem. Cada resultante desta subdivisão recebe um número, que corresponde à intensidade do Sinal produzido pelo Raio X. Nesta subdivisão e na conversão em Sinal digital está a grande Capacidade de resolução que vai possibilitar a visualização de estruturas muito pequenas. Além deste recurso que propicia grande Capacidade de distinguir diferenças mínimas, o computador capta as imagens e as analisa em tempo real e também as armazena, possibilitando assim seu uso imediato. A subtração consiste justamente em poder, durante o exame e ao mesmo tempo que se injeta um contraste nas artérias, subtrair a imagem das estruturas obtidas imediatamente antes dessa injeção. Esse Procedimento faz com que o resultado seja uma Arteriografia em que somente são visualizadas as artérias contrastadas, sem aparecer os ossos e outras estruturas da região. Para melhor entendimento, é conveniente lembrar que a Arteriografia convencional é feita com a injeção de contraste na Artéria e imediata exposição ao Raio X. O exame assim feito mostra as artérias desenhadas pelo contraste que circula por dentro delas e também os ossos. É fácil compreender que a superposição das imagens, em alguns casos, pode trazer algumas vezes dificuldades de interpretação. A Arteriografia por subtração digital tem a vantagem de tirar os ossos do campo e deixar na película apenas as artérias nitidamente desenhadas. As últimas gerações desses aparelhos já permitem a obtenção das imagens arteriais da mesma qualidade, injetando o contraste na veia, o que facilita ainda o exame, pois dispensa a punção da artéria, que traz sempre mais desconforto ao doente. A Arteriografia por subtração digital é extremamente útil para estudar as artérias aorta, carótidas, renais, femorais e seus ramos. Trata-se, porém, de um Procedimento que embora tenha reduzido muito a carga de Raio X a que o doente é exposto, e também a quantidade de contrastante, não pode ser incluído entre os chamados exames não invasivos. Todo esse progresso, entretanto, deve entusiasmar o médico e aumentar a esperança dos pacientes. O que, entretanto, o primeiro não pode perder de vista é que a maravilhosa imagem obtida pela Arteriografia por subtração e todos os refinados exames que estão aparecendo jamais substituirão o valor do exame clínico, com a cuidadosa tomada da História da Doença e o completo e correto exame físico. Aquele que está, há séculos, resistindo a todo Progresso e vem, até hoje, mantendo-se soberano desde os tempos de Hipócrates, há 400 anos a.C.
___ por subtração digital, é exame radiológico contrastado das artérias feito em Aparelho de Raio X dotado de Sistema intensificador de imagem, acoplado a um computador que, pela subdivisão da imagem do vídeo, converte-a em formato digital. Cada resultado desta subdivisão recebe um número que corresponde à intensidade do Sinal produzido pelo Raio X. Nesta subdivisão e na conversão em Sinal digital está a grande Capacidade de resolução que vai possibilitar a vizualização de estruturas muito pequenas. Além deste recurso que propicia grande Capacidade de distinguir diferenças mínimas, o computador capta as imagens e as analisa em tempo real e, também, as armazena possibilitando assim o seu uso imediato.
___ retrógrada, exame arterial com punção Distal ao local que se pretende visualizar e cateterismo, em Sentido antifluxo, para Posterior injeção do contraste. Pode complementar as arteriografias seletivas.
A passagem de instrumental no Sentido retrógrado implica Cuidados especiais para não desprenderem trombos e provocarem embolias.
___ seletiva, exame radiológico contrastado que visualiza especificamente determinada Artéria. É feito com sonda colocada dentro do Sistema arterial, atinge o Óstio da Artéria a ser estudada.