Olho

De Enciclopédia Médica Moraes Amato
Ir para navegação Ir para pesquisar

(globo ocular), nomina histológica (ref. Aparelho ocular)

Nomina Anatômica - (ref. Órgão da visão) [nervo óptico, Bainha externa do nervo óptico, Bainha interna do nervo óptico].
Nomina embriológica - [vesícula óptica, goteira (sulco) óptica, pedúnculo óptico, Cálice óptico, espaço intra-retiniano, Fissura coróide, Canal hialóideo, placóide do cristalino (da lente), Vesícula do cristalino, membrana iridopupilar].
___ clínico, o Diagnóstico clínico é feito pelo médico considerando todas as manifestações da doença, levando em conta as Alterações fisiológicas decorrentes da localização anatômica da Lesão e por Ilação do desenvolver e de sua Causa. Os Médicos antigos que se sobressaíam na profissão eram considerados virtuosos por acertarem o Diagnóstico mais vezes que os demais e, por esse fato, tinham a reputação de terem o chamado Olho clínico. Eles eram, sim, mais hábeis, pois, apesar dos parcos conhecimentos científicos da época, desenvolviam a Capacidade de examinar. Sabiam dar Atenção ao doente, viam e enxergavam, escutavam e ouviam, palpavam e sentiam, mas, acima de tudo, exerciam a profissão com dedicação. Nem sempre curavam os doentes mas sempre cuidavam deles. Aliás, essa abnegação levou a se admitir a medicina como sacerdócio, conduzindo ao equívoco de que o médico não devesse cobrar honorários. Quem assim ainda pensa, esquece que o sacerdote também precisa viver e que a característica de sua profissão não é a gratuidade dos serviços, mas sim a devoção com que a exerce. Aqui está o fulcro da questão. Aqueles a quem se atribuía o privilégio de ter Olho clínico eram os que trabalhavam com devoção. Tal procedimento, além de refinar suas percepções, desenvolvia o Complexo mecanismo intelectual de elaborar o Diagnóstico clínico e, pelo Fato de exercitá-lo constantemente, tornava-o cada vez mais rápido. A dedicação era a mola propulsora de um Círculo virtuoso, crescente e positivo, onde o cuidar melhor dava a oportunidade de examinar mais o doente, a maior Observação levava mais vezes ao Diagnóstico correto, o acerto propiciava melhores cuidados, e, assim, detinham a fama de bons Médicos. Na verdade, Olho clínico não existe e nunca existiu. O que aparentava dom sobrenatural nada mais era do que a experiência, ou seja, a competência adquirida pelo Trabalho feito com devoção. O médico, para fazer diagnóstico, utiliza um Complexo mecanismo intelectual. Dispondo dos dados da Observação do paciente, ordena-os conforme seus conhecimentos teóricos previamente adquiridos, confronta-os com experiências anteriores e, então, ordena as idéias. Ele obedece a uma seqüência lógica fundamentada em princípios como o de optar por Doença que explique o maior número de sinais e sintomas e estabelecer as prioridades vitais, funcionais, orgânicas e estéticas. Esse ato, denominado raciocínio clínico, conduz ao diagnóstico, possibilita estabelecer a conduta e fazer prognóstico. Para a adequada compreensão do Processo é conveniente lembrar que, enquanto o raciocínio jurídico é teórico e fundamentado em princípios e em conceitos, o do engenheiro objetivo e quantitativo, o do médico, embora seja também muito objetivo, é extremamente qualitativo. O jovem médico só poderá considerar-se apto a clinicar quando tiver incorporado cultura profissional, sistemática na maneira de examinar e de conduzir seu raciocínio sobre dados em permanente evolução para diagnosticar o desconhecido e até mesmo o imprevisível. Ele próprio sentirá, a certa altura de sua formação, como num “estalo de Vieira”, o domínio dessa maneira de pensar e de agir, num equilíbrio entre autoconfiança e Autocrítica: terá Maturidade para ter uma visão holística da medicina e saber cuidar do doente sem esquecer da comunidade. Ele torna-se, então, no Sentido pleno, um médico.
___, produtos para a Área dos, (ref. Agência Nacional de Vigilância sanitária) Cosmético.
Destinados a colorir ou sombrear os Anexos dos olhos, ou seja, a Área abrangida pela circunferência formada pelas arcadas supra e infra-orbitrárias, incluindo a sobrancelha, a Pele abaixo das sobrancelhas, as pálpebras, os cílios, o Saco conjuntival do Olho e o Tecido areolar situado imediatamente acima da arcada infraorbitrária, constituídos de pigmentos inorgânicos altamente purificados e Corantes naturais não foto-sensibilizante, insolúveis em Água e dispersos em Veículo apropriado, apresentados em Forma adequada e não podendo conter mais do que 2 (dois) p.p.m. de arsênico (em As2 03) nem mais do que 20 (vinte) p.p.m. de metais pesados em Pb.